Pesquisar este blog

Pesquisa personalizada

segunda-feira, 19 de março de 2018

Lagosta Boxeadora



Stomatopoda

lagosta-boxeadora

tamarutacas ou de lacraias-do-mar



Stomatopoda, chamados popularmente de tamarutacas ou de lacraias-do-mar no Brasil, é uma ordem de crustáceos marinhos da subclasse Hoplocarida, que agrupa cerca de 400 espécies, caracterizadas ... 

Nome científico: Stomatopoda
Classificação: Ordem
Classificação superior: Hoplocarida
Ordem: Stomatopoda; Latreille, 1817
Classe: Malacostraca
Filo: Arthropoda

Stomatopoda (ou estomatópode), chamados popularmente de tamarutacas ou de lacraias-do-mar, também conhecidas como esquilas ou lagosta-boxeadora, espalhadas pelas costas dos mares tropicais e subtropicais.  No Brasil, é uma ordem de crustáceos marinhos da subclasse Hoplocarida, que agrupa cerca de 400 espécies, caracterizadas principalmente pela morfologia da segunda pata torácica, que é modificada em apêndice subquelado, lembrando uma pata de louva-a-deus.
São animais que apresentam comportamentos sociais muito variados, desde ameaças visuais contra predadores até comportamentos de côrte. De acordo com a anatomia da sua pata raptorial é possível distinguir entre dois grupos funcionais, as perfuradoras (spearers) ou as esmagadoras (smashers), sendo que cada um dos tipos apresenta sua própria variação comportamental e até mesmo de habitat.

As maiores esmagadoras, tais como exemplares de Odontodactylus scyllarus, são capazes de desferir um dos mais rápidos e violentos golpes do reino animal, um soco que pode apresentar a velocidade de um tiro calibre .22 (equivalente a 720km/h) e uma força de impacto de 60 kg/cm². Essa força esmagadora é a responsável pelo seu título de "lagosta-boxeadora" e é capaz de facilmente quebrar a carapaça de um caranguejo, as conchas duras e calcificadas de gastrópodes ou até mesmo quebrar o vidro reforçado de um aquário. Com uma ampla variação de tamanho, de  alguns milímetros até 40 cm nas maiores espécies, oscilando geralmente entre 15-30 cm, podem atacar e se defender de animais até 4 vezes maiores que seu próprio tamanho, como polvos por exemplo, tendo como arma natural para tal feito as suas poderosas patas dianteiras. 

As suas patas dianteiras são revestidas de um material muito resistente, funcionando como uma clava: proferem golpes violentos quando acionadas, a uma velocidade de aproximadamente 700 KM/H, o equivalente à velocidade de um tiro de uma arma calibre .22, tão veloz que a água ao redor ferve; esse golpe pode exercer uma foça de aproximadamente 60 KG por centímetros quadrado, destruindo facilmente cascos de caranguejos e conchas calcificadas de gastrópodes (a força de choque gerada na água pode matar suas presas até mesmo se ela não acertar sua presa diretamente), impossibilitando - ou ao menos dificultando - que sejam domesticados.

Os estomatópodes são predadores ativos que caçam presas com o auxílio de um sentido de visão muito apurado e capaz de interpretar polarização no espectro ultravioleta e infravermelho). Apresentam uma grande variação de tamanho, que pode ir de poucos milímetros até aproximadamente 40 cm nas espécies maiores. 
Estomatópodes podem ser encontrados em quase todo o litoral brasileiro, mas não são animais fáceis de se observar pelos seus hábitos mais furtivos. Devem ser manuseados com muita cautela pois são animais preparados para se defender com força, caso sejam incomodados.


Habitação


Eles vivem em fundo consolidado, lodoso ou ainda arenoso, onde cavam seus buracos ou aproveitam-se dos orifícios deixados por outros animais para neles se instalar.


Alimentação

Algumas espécies adotam a técnica da estreita para caçar, sem abandonar sua toca ou o buraco que cavam na areia. Esperam a presa chegar perto e a apanham com um golpe rápido das patas pinçadoras. outras espécies caçam nadando.
 São animais exclusivamente carnívoros, alimentando-se de camarões, caranguejos, moluscos, peixes e até mesmo outros da mesma ordem. 

Anatomia

 Possuem um par de patas enormes, usado para ataque e defesa O segundo par de patas, muito desenvolvido, é usado tanto para atacar a presa como para se defender. Além das patas, elas apresentam uma silhueta característica, devido ao grande comprimento aparentemente de seu abdómen. 



 O urópodo, quando aberto, também funciona para defesa, como um escudo, fechando a galeria em que o animal esteja instalado. 

Visão



Esses animais possuem o mais complexo sistema de visão de cores do mundo animal, porque eles podem ver 16 cores primárias, por possuírem 16 pigmentos diferentes em sua retina.
Nossos olhos possuem três tipos desses receptores - que respondem à luz azul, verde e vermelha -, que nos permitem perceber o espectro de cores que vemos. Os cães contam com apenas dois tipos de cones (verde e azul), e é por isso que eles vêm tons de azul, verde e um pouco de amarelo.

 Muitos anfíbios, répteis, aves e insetos possuem quatro tipo de cones, o que significa que espécies dessas classes conseguem ver cores que o nosso cérebro é incapaz de processar. Algumas espécies específicas de borboletas e possivelmente pombos possuem cinco cones de percepção de cor, o que aumenta ainda mais a quantidade de pigmentos que eles são capazes de perceber.

 O sistema de visão dos estomatópodes possui doze cones sensíveis à luz e outros quatro que filtram a luz (16 cones no total), o que lhes permite ver cores polarizadas e imagens multiespectrais.
Como cada cone pode ver cerca de 100 cores, os estomatópodes são capazes de ver 1024 cores, ou seja, 1 septilhão de cores. Em comparação, o olho humano vê 106 cores, ou seja, 1 milhão de cores apenas. A visão dos estomatópodes é sensível à luz ultravioleta, mas ainda é desconhecido se ela pode distinguir a luz infravermelha.
O  Tamarutaca podem enxergar 1 trilhão de cores, contra apenas 1 milhão dos humanos

Reprodução

A fêmea desova no local onde se abriga e, em caso de perigo, enrola os ovos como uma bola, prendendo-os junto ao corpo até encontrar um abrigo mais protegido. esses ovos  ficam ligados por uma massa gelatinosa que a mãe carrega contra o ventre até que eclodem, limpando-os sem parar.

domingo, 18 de março de 2018

DRAGÃO AZUL OU GLAUCUS ATLANTICUS





Glaucus atlanticus é uma espécie  de lesmas-do-mar-pelágicas pertencente ao grupo dos moluscos nudibrânquios  da famlia Glaucidae , sendo a única espécie 
 conhecida do gênero Glaucus.  A espécie está estreitamente aparentada com Glaucilia marginata,  outro membro da família Glaucidae.


Classificação Ciwntifica

Reino : Animalia
Subreino: Eumatozoa
Superfilo: Lophotrochozoa
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: orthogastropoda
Superordem: Heterobranchia
Ordem: Opisthobranchia
Subordem: Nudibranchia
Superfamilia: Aeolidioidea
Familia : Glaucidae
Genero: Glaucus
Espécie: G. Atlanticus
NOME BINOMINAL = Glaucus Atlanticus

Descrição

Estes nudibrânquios medem normalmente 3 a 4 cm  de comprimento, mas alguns espécimes  podem atingir os 7 cm. Apresenta uma coloração azul-prateada na face dorsal e azul   pálido na face ventral. O pé é raiado por faixas longitudinais azul  escuras ou negras.
O corpo é tronco-cónico, aplainado, com seis apêndices que se ramificam em raios afilados. A radúla  tem dentes que se assemelham a minúsculas espadas.

Distribuição e ecologia

Este nudibrânquio é pelágico, com distribuição cosmopolita ocorrendo nas águas temperadas e tropicais de todos os oceanos. Entre as regiões onde esta lesma-do-mar ocorre incluem-se as costas leste e sul da África do Sul, as águas europeias, a costa leste da Austrália, as costas de Moçambique e dos Açores. A espécie flutua de boca para baixo, mantida nessa posição pela tensão superficial das águas do oceano.
G.atlanticus depreda organismos pelágicos de maiores dimensões, entre os quais cnidários como a caravela (Physalia physalis), Velella velella e Porpita porpita e moluscos pelágicos como Janthina janthina. Conhecem-se casos em que exibe comportamento canibal, predando exemplares da própria espécie.
Alimentação
estes animais se alimentam de presas bem maiores, como a venenosa caravela-portuguesa, parente da água-viva. Por ser imune ao veneno, o dragão azul consegue recolher a substância tóxica, transformando-a em uma arma ainda mais potente, diferente de nós, humanos, que, em contato com a caravela, podemos ter queimaduras de até terceiro grau. G. atlanticus é capaz de se alimentar de P. physalis porque exibe imunidade ao veneno dos nematocistos daquela espécie, consumindo a caravela inteira seleccionando e armazenado as toxinas e os nematocistos para seu próprio uso. O veneno é recolhido em sacos especializados localizados nas pontas dos seus apêndices (os "dedos" das suas extremidades). Dado que Glaucus armazena o veneno, pode produzir um efeito ainda mais potente e mortal do que o resultante directamente da toxina da caravela.
Com a ajuda de um saco cheio de gás no seu estômago, G. atlanticus flutua perto da superfície. A combinação dos efeitos resultantes da posição do saco e da tensão superficial da água fazem com que se mantenha em posição invertida: a superfície dorsal é na realidade o pé. A sua coloração azulada serve de camuflagem.

Reprodução




Glaucus atlanticus, como a maioria das lesmas-do-mar, é uma espécie hermafrodita apresentando tanto órgãos sexuais masculinos como femininos. Ao contrário dos demais nudibrânquios, o acasalamento não ocorre pela parte direita, mas pela ventral. Após a cópula produz cadeias de ovos.
Embora esse animal possua uma beleza intensa, ele é capaz de injetar nematócitos através da pele humana, mas ele é muito desajeitado e lento, por isso são muito perigosos.

TUBARAO DUENDE OU GOBLIN




 (Mitsukurina owstoni)



Reino: Animalia 
Filo: Chordata 
SubFilo: Vertebrata 
Classe: Chondrichthyes 
Subclasse: Elasmobranchii 
Ordem: Carcharhiniformes 
Familia: Carcharhinidae 
Genêro: Mitsukurina 
Espécies: Mitsukurina owstoni



O tubarão-duende (Mitsukurina owstoni) é uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Tem nariz achatado, corpo rosado e flácido e dentes em forma de pregos. O peixe mede de três a quatro metros de comprimento, na idade adulta.
Vive no fundo do mar, e já foi encontrado a 1200 metros de profundidade, no oeste do oceano Pacífico, no oeste do Índico e a leste e oeste do oceano Atlântico.
os tubarões-duende são menos ferozes que seus companheiros, como o sanguenolento tubarão branco. A espécie passou a constar nos relatos científicos somente em 1898, primeira vez que foi descrita. Antes disso, porém, espécimes já haviam sido capturados por pescadores japoneses que, muito apropriadamente, apelidaram o bicho de tengu-zame. No folclore japonês, tengu é uma espécie de gnomo mítico equipado com um imenso narigão. Muitos chegam a chamá-lo de fóssil vivo, dada a semelhança com o Scapanorhynchus, uma espécie de tubarão que viveu no período cretáceo, há mais de 65 milhões de anos. O parentesco entre as espécies, no entanto, nunca foi comprovado.
O tubarão-duende é raramente avistado por ser um peixe que vive a grandes profundidades, em torno de 1300 metros. Mas pode ser encontrado em diversas partes do mundo. Há registros da presença da espécie na Ásia, no Golfo do México (onde o pobre Moore capturou o seu), na costa da Austrália e da Nova Zelândia, África do Sul, na Ilha da Madeira, nas Guianas e em alguns pontos dos EUA.  
Os tubarões-duendes são um dos mais antigos tubarões existentes no mundo atual. Há registro desta espécie ao largo das costas das ilhas japonesas, Austrália e do sul africano.O tubarão-duende é um animal muito raro de ser encontrado. Desde 1898 foram encontrados 36 espécimes. Pensa-se que esta espécie seja uma das mais antigas de tubarão.
Um dos últimos registros foi feito na costa do Rio Grande do Sul, Brasil. O exemplar foi encontrado, morto, por um barco de pesca a 400 metros de profundidade no dia 22 de setembro de 2011 e doado ao Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
E o mais recente foi no Golfo do México, em maio de 2014. O fóssil vivo com mais de cinco metros de comprimento foi arrastado junto com camarões numa rede de mais de 600 metros. O órgão americano para oceanos e atmosfera, o NOAA, revelou em seu site que este foi o segundo tubarão-duende registrado no Golfo do México. O primeiro foi capturado em julho de 2000.




ANATOMIA E APARÊNCIA


Tubarões duende podem crescer até 5,4 metros e chegar a pesar mais de 200 kg. Eles têm o corpo semi-fusiforme. Ao contrário dos outros tubarões, as barbatanas do tubarão goblin não são apontadas e, em vez disso elas são baixas e arredondadas e ele tem as barbatanas anais e pélvicas significativamente maiores do que as barbatanas dorsais. Sua cauda heterocercal é semelhante à cauda do tubarão debulhador, com o lobo superior mais longo proporcionalmente do que o dos outros tubarões. Além disso, a cauda do tubarão-duende carece de um lobo ventral.
 O focinho é a Parte do corpo mais distintivo do tubarão-duende é o seu longo focinho achatado. Este lamelar saliência tem um grande número de sensores eletro-magnético em sua superfície. Estes sensores detectam os pequenos impulsos eléctricos que os animais emitem, e o tamanho do nariz do tubarão goblin reflecte o facto de presas (peixes, crustáceos) praticamente na escuridão total e no sedimento no fundo do mar.As mandíbulas de tubarão também estão adaptados para a unidade de alimentação inferior. Eles são altamente protractile eo tubarão se estende para a frente para agarrar a presa que é. Ela também tem um músculo da língua, como que usado para coletar a presa em sua boca e em seus dentes. Os dentes da frente de suas mandíbulas são longas e em forma de agulha, ideal para agarrar e segurar a presa, enquanto aqueles para a parte traseira são planas e adaptados para esmagar, as conchas de crustáceos, por exemplo.
A coloração rosa, único entre eles, é devido aos vasos sanguíneos debaixo de uma pele semi-transparente (que infeta com facilidade), causando a coloração. As barbatanas têm uma aparência azulada. Tubarões duende carecem de uma membrana nictitante. Os dentes da frente são longos e lisos, enquanto os dentes traseiros são adaptados para esmagar seu alimento.
Até 25% do peso do tubarão-duende pode ser o seu fígado. Isto é semelhante a outros tubarões, como o tubarão-frade e o tubarão-cobra, e contribui para o dinamismo do tubarão, que, como todos os tubarões, carecem de uma bexiga natatória.
Inatividade relativa do tubarão-duende é relatado também por suas barbatanas, curtos e grossos. O lobo superior (caudal lóbulo) da cauda é alongada, mas não muito grande, enquanto que o lobo inferior (lóbulo ventral) é quase inexistente. Sua couraça (aqueles apenas atrás da cabeça), o seu anal (parte da frente da fila) e seu dorsal (nas costas) barbatanas são curtas e arredondadas. Este tipo de barbatanas indicam um mergulho animal lento.
Diferentemente da maioria dos tubarões, os tubarões-duendes não têm uma membrana nictitante. Este é um filme semi-transparente que os tubarões desenhar em seus olhos ao atacar presas para protegê-los de danos. Falta de goblin shark deste filme reflete seus hábitos de comer inferior. A falta de luz solar em seu ambiente também explica o tamanho relativamente pequeno de seus olhos.

COMPORTAMENTO


Tubarões-duende sentem a presença de presas através de órgãos eletrossensíveis do rosto, ou focinho, devido à ausência de luz nas águas profundas onde ele nada. Uma vez que um tubarão encontra a sua presa, ele de repente projeta suas mandíbulas, enquanto usa um músculo da língua para sugar a vítima para seus afiados dentes da frente. 


ALIMENTAÇÃO

Alimenta-se de  peixes-pedra, cefalópodes e crustáceos, lulas, camarões, polvos e outros moluscos que também habitam no fundo do mar. Característico por possuir um longo nariz em forma de faca incorporada por minúsculas células sensoriais e uma grande boca com dentes em forma de agulha. 

REPRODUÇÃO
Como se reproduzem
Suspeita-se que esses tubarões sejam ovovivíparos – nascem de ovos que ficam armazenados no interior do corpo da mãe. Mas nenhuma fêmea da espécie, até hoje, foi detalhadamente examinada wuando prenhe. Há relatos de que fêmeas da espécie costumam se reunir próximo à costa da ilha de Honshu, no Japão, durante a primavera. Cientistas acham que o ponto é um lugar de reprodução.




domingo, 28 de maio de 2017

O Verme-do-Fogo






Este pequeno animal com apenas alguns centímetros tem uma capacidade de defesa invejável, a qual, aliada a uma ampla dieta faz com que seja um dos animais bem adaptados aos ambientes costeiros de das zonas tropicais e temperadas do Atlântico e Mediterrâneo.
O verme-do-fogo é um anelídio, pertence à Classe das poliquetas (a Classe mais antiga dos anelídeos) e tem o nome científico Hermodice carunculata. As poliquetas são muito abundantes havendo mais de 8000 espécies marinhas descritas e a dimensão dos animais adultos pode variar entre os poucos milímetros até 50 cm de comprimento. O grupo das poliquetas inclui animais comuns e sésseis, como os espirógrafos (Sabella spallanzani), outros têm vida livre, como é o caso do verme-do-fogo. Para além do Hermodice, há outros vermes-do-fogo pertencentes aos géneros EurythoeChloeia Amphinome, mas neste artigo vamo-nos restringir ao Hermodice carunculata.
O corpo do verme-do-fogo, como todos os anelídios, é composto por anéis (ou segmentos) dispostos longitudinalmente. Os anéis são achatados e o comprimento total do indivíduo pode atingir chega 30 cm (embora em cativeiro possa atingir dimensões mais elevadas). A cor da zona ventral pode variar entre o amarelo e o vermelho a parte dorsal varia entre o castanho pálido e o preto. A separação dos aneis é facilmente visível exteriormente pela existência de uma linha branca. As brânqueas são detectáveis pela coloração avermelhada.
Apenas os anéis da cabeça e zona posterior são especialmente diferentes, sendo os restantes identicos. Todas as poliquetas possuem em cada segmento um par de órgãos chamados de parápodes. Os parápodes podem assumir funções diferentes conforme a espécie de poliqueta. No caso do verme-do-fogo, cada anel ou segmento possui sedas ocas e brancas, as quais possuem veneno no seu interior e que servem para defesa ou ataque. As sedas possuem minúsculos arpões na extremidade que, no caso de um ataque, penetrarão e permanecerão no corpo da vítima, destacando-se do verme-do-fogo. Para ocorrer libertação de sedas não é necessário contacto, basta aumentar o stress a que a poliqueta está sujeita. Mesmo para os seres humanos, a dor causada pelo toque num verme-do-fogo pode ser muito elevada, causando irritação intensa da pele e ardor (daí o nome de verme-do-fogo). No caso de tocar num verme-do-fogo pode tentar remover algumas das sedas colocando e retirando adesivo sobre a parte da pele exposta. A lavagem com álcool também pode aliviar a dor, mas o melhor mesmo é não lhes tocar!
Quando se sente ameaçado, o verme-do-fogo eriça-se, expondo as sedas de uma forma mais acentuada. Esta defesa permite-lhe deambular pelos fundos marinhos mesmo durante o dia, o que não acontece com a maioria dos animais sem exosqueleto.
Estes animais possuem sexos separados, embora, quando adultos, não sejam discerníveis a olho-nú. Tal como a maioria das poliquetas, quando expostos a extremos de temperatura, salinidade ou pH, libertam ovos ou esperma, numa última tentativa de deixar descendência, e depois morrem.
É um animal comum na maioria dos fundos rochosos das ilhas Atlânticas de Portugal. Visto não ser alvo de qualquer pescaria, o seu número é elevado e a espécie não se encontra em qualquer perigo. O pico da abundância é por volta das 16 horas solares, embora possa ser facilmente obrservado durante todo o período diário.
                                                                                               




Tamboril ou tambaril





 Tamboril ou tambaril é o nome vulgar dos peixes lophiiformes pertencentes aos géneros Lophius e Lophiodes. O tamboril é um peixe bentónico, que vive junto do fundo, que pode ser encontrado desde a zona de maré até aos 600 metros de profundidade. É encontrado no Atlântico Nordeste e Mar Mediterrâneo, onde habita no fundo marinho até aos 500 m.
O tamboril é caracterizado pela cabeça desproporcionalmente grande, com boca semicircular munida de dentes pontiagudos.
 Enquanto adulto, o tamboril pode medir até 170 cm de comprimento.
 Como todos os outros peixes lophiiformes, o tamboril apresenta uma barbatana dorsal característica, onde o raio anterior está isolado e modificado para a função de cana de pesca. O r
 de peixes e cefalópodes. As presas preferenciais são outros peixes, mas já foram registados casos onde se descobriu aves marinhas no estômago de tamboris. A camuflagem eficiente do tamboril contra o fundo do mar é essencial para o sucesso deste tipo de caça.
 Reproduz-se de Fevereiro a Julho, momento em que a fêmea desova até 1 milhão de ovos num cordão gelatinoso que pode ter até 10 m de comprimento. A maturação sexual ocorre relativamente tarde. Após a fecundação, a fêmea liberta cerca de 5 milhões de ovos, agregados em fitas gelatinosas flutuantes. As larvas eclodem após cerca de 20 dias e passam a fazer parte do zooplâncton. Cerca de quatro meses depois assentam no fundo e desenvolvem os juvenis.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

domingo, 14 de abril de 2013

BAIACÚ



Filo: ChordataClasse: PiscesOrdem: TetraodonifomesFamília: DiodontidaeEpécie: Diodon hystrix



Nome Popular: Baiacu, peixe-porco-espinho, baiacu-de-espinho, baiacu-de-chifre, baiacu chifrudo, peixe balãoCaracterísticas
Comprimento: até 80 cm.

Alimentação: moluscos e crustáceos.
As espécies pertencentes à primeira família possuem uma placa (dente) inteiriça no maxilar superior e duas no inferior; as pertencentes à segunda família, por sua vez, possuem duas placas em cada um dos maxilares; enquanto que os pertencentes à terceira família possuem as duas placas inteiriças, tanto no maxilar superior quanto no inferior.



O baiacu não poderia receber outra denominação: O animal mais inflável do planeta. Também poderia ser chamado de criatura que mais recebe nomes, por ser um peixe considerado muito bizarro e por ser cosmopolita (é encontrado em todos os lugares). É conhecido como peixe-porco-espinho, baiacu-de-espinho, baiacu-de-chifre, baiacu chifrudo e peixe balão. Nome é o que não falta!  
 Todos esses nomes, apelidos e denominações se referem aos mecanismos de defesa deste peixinho e a sua capacidade de expansão. Quando está calmo, ele parece um peixe comum, mas quando é atacado infla repentinamente até se tornar uma enorme esfera coberta de espinhos, três vezes maior que seu tamanho original.
“Baiacu” é, na realidade, um nome popular dado a cerca de 150 espécies de peixes capazes de inflar o corpo quando se sentem ameaçados. Estes pertencem a três famílias: Triodontídeos,Tetraodontídeos e Diodontídeos.
Os baiacus são peixes bonitinhos e engraçados. Seus grandes olhos, para a frente, e cara redonda, em contraste com as nadadeiras peitorais, em forma de orelhas flutuantes, dão-lhe um aspecto amistoso. Porém os baiacus têm dentes muito úteis, fundindo-se num bico afiado com o qual picam até alimentos bem protegidos como as cracas, caracóis marítimos, caranguejos e vermes tubiformes, e até dedos de quem não se cuide ao manipulá-lo. Apesar de engraçadinho possui um dos venenos mais mortais encontrados na natureza. 
Os peixes pertencentes à família dos Diodontídeos são chamados de baiacus-de-espinho, devido aos espinhos grandes, grossos e triangulares que possuem ao longo de todo o corpo. Eles ficam mais visíveis a ameaçadores quando o animal infla, o que contribui para a intimidação dos predadores.
Assim que pressente o perigo, o baiacu começa a ingerir ar ou água: as pregas do seu estômago começam a se abrir, a pele se expande e as escamas se abrem como espinhos. Esse fenômeno ocorre graças a adaptações morfológicas de seu estômago – que sem função digestiva, fica dobrado em inúmeras preguinhas microscópicas – e também à sua estrutura esquelética: o baiacu possui a espinha dorsal, mas muito de seus ossos desapareceram especialmente as costelas.  Em cada maxilar, os dentes são unidos formando uma placa.
Outros peixes não costumam atacá-lo. Além de os espinhos serem temidos, O veneno, tetraodontoxin, é um alcalóide encontrado em alguns cogumelos silvestres. Os sintomas após a ingestão de baiacus e cogumelo Death Cap são semelhantes.   O resultado, de qualquer um dos dois, pode ser fatal.  A substância, altamente tóxica, é denominada “Tetrodotoxina” e fica armazenada em uma pequena bolsa situada junto ao aparelho digestivo do peixe. A Tetrodotoxina é uma neurotoxina 1.200 vezes mais mortal do que o cianeto. Apenas dois gramas dela são suficientes para matar uma pessoa. Já a quantidade total encontrada em único peixe é capaz de vitimar fatalmente 30 pessoas. A substância não é fabricada pelos baiacus, mas por bactérias que ficam alojadas nos peixes.
 Encaixadas numa pele muito dura e espinhosa, sem nenhuma aparência aerodinâmica, nadam pachorramente como se não tivessem medo de ninguém.  Eles possuem um sistema de defesa exclusivo, um estômago ou bexiga falsos que podem inflar, engolindo água ou ar, numa série de rápidos goles.  Quando um baiacu assustado incha, seus espinhos ficam eriçados, de modo que um peixe completamente inchado transforma-se num balão espinhoso vivo, o que o torna impossível de ser engolido pela maioria de seus predadores.
Muito comum em águas costeiras, o baiacu prefere ambientes de recifes de corais, embora seja encontrado desde os costões das ilhas oceânicas até os estuários e mangues. 


ALGAS

As algas marinhas pertencem ao grupo geral de plantas chamadas Thalophyta. Quer dizer, que não tem sistemas vasculares (para conduzir alimento ou água). Não tem raiz, nem talo, nem folhas. Não produzem flor, nem semente, nem fruto. 

O termo Alga engloba diversos grupos de vegetais fotossintetizantes, pertencentes a reinos distintos, mas tendo em comum o fato de serem desprovidos de raízes, caules, folhas, flores e frutos. São plantas avasculares, ou seja, não possuem mecanismos específicos de transporte e circulação de fluidos, água, sais minerais, e outros nutrientes, como ocorre com as plantas mais evoluídas. Não possuem seiva. São portanto, organismos com estrutura e organização simples e primitiva. As algas podem ser divididas didaticamente em dois grandes grupos: microalgas e macroalgas.
As algas estão firmemente apegadas às rochas, mas temos dito que não tem raízes. Esta parte se chama Hapterio, Rizóide, ou Disco Adesivo. Tem a característica de uma raiz, mas não absorve água para o uso da planta, sendo sua função a de manter a planta grudada à rocha.

As algas pertencem ao grupo das talófitas - plantas que possuem o corpo em forma de talo, sem diferenciação de tecidos e protistas clorofilados. Em vista disso, esses organismos não possuem raízes, flores ou sementes.
Existem tanto algas unicelulares como pluricelulares, com tecidos adaptados para diversas funções. O tamanho também é variável: há algas microscópicas com apenas alguns mícrons de diâmetro e também organismos de dezenas de metros de comprimento, encontrados no oceano Antártico. Muitas algas se assemelham aos protozoários devido à sua mobilidade.

REPRODUÇÃO

Os mecanismos de reprodução também são variados, envolvendo mecanismos vegetativos assexuados e sexuados. Nas divisões Euglenophyta, Pyrrophyta, Chrysophyta, Chlorophyta, podemos encontrar algas unicelulares que se reproduzem por simples divisão longitudinal do organismo. Nas Euglenophyta e Pyrrophyta a reprodução sexuada é muito rara. No caso das Chrysophyta e Chlolorophyta é possível encontrar a sexuada, através da formação de gametas.

Reprodução assexuada -  Divisão binária
Nas algas Unicelulares, a divisão binária é o mecanismo básico de reprodução.
Ex: diatomáceas, euglenófitas e outras.
ABC
1.2 – Em muitas algas filamentosas, a reprodução ocorre por simples fragmentação do talo. Os fragmentos isolados crescem devido a multiplicação das células que os constituem, originando talos completos.

Zoosporia
Algumas espécies de algas multicelulares produzem células flageladas, os zoósporos, que nadam até atingir locais favoráveis ao seu desenvolvimento, onde se fixam e originam novos talos.
Ex: alga verde do gênero Ulothrix




Reprodução Sexuada  - Fusão celular em algas Unicelulares
Nas Chlamydomonas, por exemplo, cada organismo adulto é haplóide. Dois indivíduos sexualmente maduros fundem–se e originam um zigoto diplóide. Logo após, ocorre uma meiose zigótica, originando 4 indivíduos haplóides. Cada um deles origina um novo organismo, que na maturidade poderá se reproduzir tanto assexuadamente quanto sexuadamente.
Ex: alga verde do gênero Chlamydomonas



Conjugação de algas filamentosas
Algumas espécies de algas filamentosas apresentam células que se diferenciam em gametas masculinos, que atravessam pontes intercelulares, passam para células de outro filamento, diferenciadas em gametas femininos. Da fecundação surge o zigoto, que se liberta do filamento materno e se multiplica, originando um novo filamento.
Ex: alga verde do Gênero Spirogyra


  Alternância de gerações
A maioria das algas multicelulares apresentam alternância de gerações, ou seja, em seu ciclo de vida alternam–se gerações de indivíduos haplóides e diplóides.
Ex: Alga verde talosa do gênero Ulva

Algumas espécies de algas multicelulares produzem células flageladas, os zoósporos, que nadam até atingir locais favoráveis ao seu desenvolvimento, onde se fixam e originam novos talos.
Ex: alga verde do gênero Ulothrix


DISTRIBUIÇÃO DAS ALGAS























A distribuição das algas é universal podendo ser encontrada em todos os tipos de solo, ambientes úmidos como árvores e rochas, no gelo, na neve e principalmente nas águas que cobrem a maior porção da superfície terrestre (rios, lagos, lagoas, empoçados e pântanos).
Apenas não são encontradas em regiões arenosas desérticas. Muitas espécies ocorrem em todas as partes do mundo, numa variedade de ambientes, enquanto outras restringem-se a ambientes específicos. As algas vermelhas e pardas são freqüentemente encontradas em habitat marinho, apenas alguns poucos gêneros dessa divisão são encontrados em água doce. Entretanto as algas verdes ocorrem com mais freqüência em água doce, podendo ser encontrados gêneros dessa divisão também em água salgada.
As algas são os principais organismos fotossintetizantes nos ecossistemas aquáticos, constitui em base nutritiva que garante a manutenção de praticamente todas as cadeias alimentares desses ambientes
O início do cultivo de microalgas de águas continentais no Brasil é muito recente. Alguns pesquisadores praticaram cultivos, porém não com o objetivo de estudar esses organismos. As finalidades eram obter biomassa, em pequena escala, para a alimentação de animais aquáticos, ou relacionadas a estudos taxonômicos.
Há culturas em instituições de pesquisa e universidades brasileiras com objetivos de produzir biomassa para ração animal; estudar as diferentes espécies (comportamento em diferentes meios de cultura, relações entre temperatura e crescimento, produção primária, intensidade luminosa, influência de substâncias húmicas); realizar trabalhos sobre a fixação do nitrogênio elementar; utilizá-las em bioensaios com despejos de indústrias; e a alimentação de larvas.



PARTES DAS ALGAS GRANDES


Haptério: Tem a função de uma raiz ao firmar a planta à rocha, mas não de condutor de alimentos.

Estipite: Tem aparência de talo e serve para ramificar ou extender a planta, mas não tem células condutoras.

Fronde: E a extensão da planta. Em alguns casos tem aparência de folha, em outros se parece a uma grama e em outras como ramas secas ou com bolhas de ar. Nestas posições se encontram as células reprodutoras, mas ao observador de perto se nota que não contém as veias de condução como têm as folhas de plantas terrestres. Na realidade se pode descrever uma alga como uma colônia de células que trabalham independentemente para seu sustento, e em conjunto para sua proteção e estabilidade.



As algas variam em tamanho, segundo as células microscópicas há plantas unicelulares "Colonias gigantes" de até 20 metros de comprimento.


Existem vários grupos taxonômicos de microalgas marinhas, no entanto, as principais são as diatomaceas e os dinoflagelados. Estes são os principais componentes do fitoplâncton marinho, ou plâncton vegetal. Estas microalgas se desenvolvem na água do mar apenas na região onde há a penetração de luz (zona fótica), ou seja, basicamente até os 200 metros de profundidade. São responsáveis pela bioluminescência observada ao se caminhar na areia das praias durante a noite. As marés vermelhas, na verdade são explosões populacionais de certos tipos de algas (dinoflagelados), as quais mudam a coloração da água. Estas algas liberam toxinas perigosas inclusive para o ser humano.
As algas marinhas são o verdadeiro pulmão do mundo, uma vez que produzem mais oxigênio pela fotossíntese do que precisam na respiração, e o excesso é liberado para o ambiente. A Amazônia libera muito menos oxigênio para a atmosfera em termos mundiais, pois a maior parte do gás produzido é consumido na própria floresta.
As microalgas pertencentes ao fitoplâncton marinho são basicamente as algas azuis, algas verdes, euglenofíceas, pirrofíceas, crisofíceas, dinoflagelados e diatomaceas. A classificação destes grupos é bastante problemática devido ao fato de apresentarem características tanto de animais como de vegetais.

As macroalgas marinhas são mais populares por serem maiores e visíveis a olho nu. As várias centenas de espécies existentes nos mares, ocorrem principalmente fixas às rochas, podendo no entanto crescer na areia, cascos de tartarugas, recifes de coral, raízes de mangue, cascos de barcos, pilares de portos, mas sempre em ambientes com a presença de luz e nutrientes. São muito abundantes na zona entre-marés, onde formam densas faixas nos costões rochosos. Estas algas são representadas pelas algas verdes, pardas e vermelhas, podendo apresentar formas muito variadas (foliáceas, arborescentes, filamentosas, ramificadas, etc). As laminarias (Kelp beds) são algas verdes gigantes que podem, chegar a várias dezenas de metros de comprimento). Todas estas macroalgas mantém uma fauna bastante diversificada, a qual vive protegida entre seus filamentos. Esta fauna habitante das algas é chamada de Fital.


As algas marinhas têm uma função primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. São chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossíntese. Fazem parte do primeiro nível da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais herbívoros. Estes sustentam os carnívoros e assim por diante. Portanto, as características mais importantes das algas são: consumem gás carbônico para fazer fotossíntese, produzem oxigênio para a respiração de toda a fauna, são utilizadas como alimento pelos animais herbívoros (peixes, caranguejos, moluscos, etc), filtradores (ascídias, esponjas, moluscos, crustáceos), e animais do plâncton (zooplâncton). São um grupo muito diverso, contribuindo significativamente para elevar a biodiversidade marinha.

As algas crescem bem em toda zona do mar, dependendo da espécie. Há mais variedade nos mares tropicais, mas há uma alga especialista das zonas glaciais nas montanhas mais altas.

Entre as 10 classes de tipos de Algas temos Algas azul-verde Unicelular (1.500 espécies) Chlorophyta - Algas verdes Ambas (6.000 espécies) Phaeophyta - Algas pardas Multicelular (2.000 espécies) Rhodophyta - Algas vermelhas Multicelular (4.000 espécies)


Tipos de Algas
  • Existe uma grande variedade de organismos considerados como algas, que podem ser encontradas nas seguintes divisões: 
  • Euglenophyta
  • Pyrrophyta
  • Chrysophyta
  • Chlorophyta
  • Charophyta
  • Phaeophyta
  • Rhodophyta



Algas castanha
Divisão Phaeophyta
Quase totalmente marinhas, são mais comumente encontradas em águas temperadas.
- Apesar de apresentarem número pequeno de espécies (1500), elas dominam os costões rochosos em todas as regiões mais frias do mundo.
Todas marinhas e multicelulares, estas algas podem atingir grandes dimensões, pertencendo, por esse motivo, a esta divisão os maiores organismos do reino Protista. O género Macrocystis, vulgarmente conhecidas por kelp, pode atingir os 60 metros de comprimento.
São especialmente abundantes em costas rochosas temperadas ou frias. Algumas, como o sargaço, formam extensas massas flutuantes ao largo da costa, mas a grande maioria está firmemente fixa às rochas da costa por uma estrutura especializada conhecida por pé.
A substância de reserva nunca é o amido mas a laminarina ou o manitol.
As algas castanhas de maior porte apresentam diferenciação tecidular, ainda que incipiente, sendo o corpo dividido em pé de fixação ao substrato, um estipe ou eixo principal do corpo, lembrando vagamente um caule, e lâminas fotossintéticas.
A diferenciação atinge os tecidos, principalmente nas algas de maior dimensão como o kelp. Nestas algas, apenas as extremidades terminais das lâminas são fotossintéticas, pois o restante corpo pode estar a vários metros da superfície, e existem células especializadas no transporte de nutrientes nas chamadas nervuras do talo. Estas células têm extremidades alargadas, pelo que são conhecidas por células trombeta.
Em águas claras, estas algas são encontradas desde o nível de maré baixa, até uma profundidade de 20 a 30 m.
- O gênero Sargassum ocorre em regiões tropicais, algas adaptadas à flutuação.
- Variam de tamanho: desde formas microscópicas até as maiores algas conhecidas, da ordem Laminariales, que formam extensas coberturas conhecidas como “kelps”.
- Suas células apresentam plastídeos em forma de discos marrom-dourados (semelhantes aos plastídeos das Chrysophyta (provável origem comum). Além da clorofila “a” e “c”, apresentam carotenóides (fucoxantina), que fornecem a cor marrom ou verde-oliva destas algas.


- O gênero Ectocarpus tem os representantes mais simples, filamentosos e ramificados.
- As algas mais complexas apresentam tecido semelhante ao parênquima das plantas, com estrutura celular tridimensional.
- O gênero Laminaria, mostram diferentes regiões em seu corpo: apressório, estipe e lâmina. Região meristemática entre a lâmina e o estipe. Este tipo de organização possibilita a regeneração, importante na utilização comercial. Extração de ácido algínico (estabilizante de alimentos e tintas). Podem ter mais de 60 m de comprimento.
- Presença de células alongadas, modificadas para a condução de produtos da fotossíntese.
- Fucus (ordem Fucales) é um gênero de algas pardas ramificadas dicotomicamente, que apresenta vesículas de ar próximos às ramificações das extremidades das lâminas.
- Sargassum (ordem Fucales), um gênero correlato a Fucus, também apresenta flutuadores. Algumas espécies permanecem fixas e outras (sem apressórios) formam massas flutuantes.
Ciclo de vida (gênero Laminaria)
- O esporófito maduro (2n) produz esporângios, que formam, por meiose, zoósporos (n).
- Metade destes zoósporos (flagelados) são masculinos e metade femininos. Dando origem a gametófitos (n) masculinos e femininos.
- O gametófito masculino produz anterozóides (n) e o gametófito feminino produz a oosfera.
- O anterozóide nada até a oosfera, fertilizando-a. Assim forma-se o zigoto (2n). Este se desenvolve, originando o esporófito maduro.

ALGA VERDE

Às algas verdes é atribuída a origem das plantas terrestres, após o surgimento de certas adaptações, como sistema subterrâneo, cutícula e mudanças no processo reprodutivo. As ordens Coleochaetales e Charales apresentam muitas semelhanças com as plantas terrestres, no que se refere a detallhes da divisão celular e reprodução sexuada; ambas apresentam fragmoblasto de microtúbulos durante a citocinese e são oogâmicas, com anterozóides muito semelhantes aos das briófitas. Os representantes do gênero Coleochaete (ordem Charales, família Charophyceae) têm divisão celular, reprodução e outras características que os posicionam próximo ao ancestral das plantas.
As algas verdes unicelulares podem por vezes reproduzir-se tão depressa que a água torna-se verde. Ao que se dá o nome geral de "estoiro" de algas, e é causado regra geral por uma grande intensidade de luz como a luz solar.
Um "estoiro" de algas pode ser removido filtrando a água por uma rede (malha em microns) ou através de filtros de diatomite. Uma esterilização da água por meio de ultra violetas pode evitar que isto suceda em primeiro lugar. A água verde é bastante útil para o cultivo de dáfnias e artémia.
De todos os grupos de algas, estas são as mais diversificadas, existem mais de 17000 espécies. São maioritariamente de água doce mas surgem noutros habitats (neve fundida, casca de árvores, passeios, como simbiontes nos líquenes, protozoários e invertebrados), sobre outros organismos (como no interior do pêlo dos ursos polares) e mesmo em água salgada.
Podem ser unicelulares, coloniais (como o género Volvox) ou multicelulares, mas mesmo essas têm um grau de diferenciação muito baixo. As formas de maiores dimensões são marinhas, como o género Codium, que atinge 25 cm de comprimento.
Apresentam clorofila a e b e carotenóides. A substância de reserva é sempre o amido, pelo que são consideradas as ancestrais das plantas terrestres.
A espirogira é uma alga verde filamentosa não ramificada, cujo corpo é constituído por células rectangulares colocadas topo a topo. Esta alga forma massas flutuantes bastante densas, em água doce. Cada filamento é envolvido por uma bainha aquosa, que lhes confere um aspecto viscoso.
As células apresentam na sua constituição um vacúolo muito desenvolvido, que ocupa quase todo o espaço citoplasmático, um cloroplasto em espiral (característico destas algas, sendo mesmo a origem do seu nome) onde podem ser vistos numerosos pirenóides (concentrações da enzima ribulose-difosfato, responsável pela acumulação de reservas), um núcleo e o habitual citoplasma.
A reprodução em clorófitas é bastante variada, ocorrendo espécies com ciclos de vida haplodiplontes (isomórficos ou heteromórficos) e haplontes. Nos ciclos haplontes, como o da espirogira, é frequente a isogamia mas pode existir anisogamia. No entanto, existem mesmo clorófitas com ciclos de vida diplontes, como os das algas castanhas e dos animais.
Em condições favoráveis a espirogira reproduz-se assexuadamente por fragmentação, natural ou artificial. Quando as condições são desfavoráveis (no Verão, quando os charcos secam), a alga reproduz-se sexuadamente.
A reprodução sexuada inicia-se quando dois filamentos se dispõem lado a lado. Os filamentos vão unir-se por intermédio de uma substância gelatinosa, ficando alinhados célula a célula.
Cada uma das células vai produzir uma pequena protuberância, designada papila, a qual cresce em direcção ao outro filamento. Quando estas papilas se encontram, a parede celular e a membrana citoplasmática desintegram-se, formando-se um tubo de conjugação, por onde os citoplasmas das células se comunicam.
O citoplasma de cada uma das células vai, então, reorganizar-se, perdendo água dos vacúolos, o que provoca o afastamento da membrana da parede celular. Por vezes, o cloroplasto é destruído numa das células (a que funcionará como filamento macho).
Após esta diferenciação celular, todo o conteúdo de uma das células passa, através do tubo
de conjugação, para a outra célula, dando-se a fusão dos citoplasmas e dos núcleos. A célula que se deslocou designa-se célula dadora e funcionará como gâmeta masculino, enquanto a célula fixa se designa por célula receptora e funcionará como gâmeta feminino.
Dado que os gâmetas são iguais morfologicamente, diz-se que existe isogamia. Note-se, no entanto, que fisiologicamente são diferentes pois um desloca-se e o outro não - anisogamia funcional. Não existem células flageladas no ciclo de vida desta alga.
Da fusão entre a célula dadora e a célula receptora resulta o zigoto. Este, por sua vez, vai formar uma espessa parede, opaca e impermeável, que lhe permitirá sobreviver a condições adversas, tomando, então, a designação de zigósporo.
Com o regresso das condições favoráveis (geralmente na Primavera seguinte), o zigósporo germina, sofrendo meiose e originando quatro células. Destas, apenas uma sobrevive, dando origem a um novo filamento, por mitoses sucessivas, sempre com a mesma orientação.
ALGA VERMELHAS
A esta divisão pertencem as chamadas algas vermelhas (gr. Rhodon = vermelho), como a coralina. Derivam, provavelmente, das algas verdes, pelo histórico fóssil encontrado.
Estas algas são quase todas multicelulares e marinhas, principalmente em mares tropicais de águas transparentes, vivendo geralmente fixas a rochas ou a outras algas.
Além da clorofila a e d, têm os pigmentos acessórios ficocianina (azul), ficoeritrina (vermelho) e carotenóides (amarelos e laranja)
A presença do pigmento vermelho permite-lhes absorver a luz azul, podendo, assim, sobreviver a profundidades muito superiores às das outras algas. Já foram encontradas algas desta divisão a mais de 260 metros de profundidade, desde que a água seja límpida o suficiente para permitir a passagem de luz.
Estas algas, como outros grupos semelhantes, têm a capacidade de fazer variar a quantidade relativa de cada tipo de pigmento fotossintético, dependendo das condições de luz em que se encontram (podem ser verde brilhante quando vivem perto da superfície e vermelhas escuras quando vivem em profundidade).
parede celular é mucilaginosa, tendo como base o glícido galactose e a substância de reserva é o amido florídeo, um polissacárido semelhante ao glicogénio mas composto por cadeias pequenas e ramificadas com cerca de 15 unidades de glicose.
As algas vermelhas nunca apresentam células flageladas, seja qual for a etapa do seu ciclo de vida. Os gâmetas masculinos não apresentam parede celular e são vagamente amibóides, enquanto os gâmetas femininos são totalmente imóveis.
O ágar-ágar, espécie de gelatina usada como meio de cultura microbiana, industrias alimentares de chocolate, pudins, gelados, entre outras utilizações, é retirado de algas vermelhas. É formado por substâncias mucilaginosas polissacarídicas, com galactose associada a um grupo sulfato.
Algumas algas vermelhas tornaram-se endossimbiontes já há muito, vivendo no interior de outros protistas não fotossintéticos, eventualmente, dando origem aos seus cloroplastos. É esta a origem evolutiva dos originais e distintivos cloroplastos das algas castanhas e das diatomáceas.
Algumas espécies de algas vermelhas reforçam a formação de recifes de coral, pois têm o metabolismo necessário à deposição de carbonato de cálcio tanto na própria parede celular, como em volta dela.

ALGAS AZUIS
As algas azuis, ou cianobactérias, se desenvolvem na superfície de solos excessivamente úmidos. Estas algas são plantas baixas que se agrupam para formar uma superfície verde-escura lodosa, que quando seca, torna o solo encrostado.
Cianobactérias ou cianofíceas, conhecidas popularmente como algas azuis, são seres procarióticos, como bactérias comuns, e fotossintetizantes, como as algas. Esses organismos podem viver em diversos ambientes, inclusive em condições extremas: rios, estuários, mares, rochas, paredes, troncos de árvores, águas de fontes termais, lagos antárticos, regiões com altas concentrações de salinidade, etc. Essa capacidade adaptativa é uma de suas características marcantes, embora tenham crescimento mais favorável em ambientes de água doce.

O nome “algas azuis” foi dado a esses organismos pelo fato de que o primeiro encontrado possuía tal coloração, mas, no entanto, podemos encontrar cianobactérias com as mais diversas cores.

As cianofíceas podem ser unicelulares, vivendo isoladas ou em colônias, ou podem se apresentar com células organizadas em filamentos. Há registros de colônias filamentosas de mais de um metro de comprimento. Estas podem produzir os acinetos, esporos resistentes que podem dar origem a novas colônias.

A reprodução frequente nas cianofíceas é a bipartição ou cissiparidade. Não são conhecidas as formas de reprodução sexuada entre elas, embora seja provável que possuam algum mecanismo de recombinação de seus genes.

Esses seres autotróficos fotossintéticos requerem água, dióxido de carbono, substâncias inorgânicas e luz para se manterem. Dependendo da oferta de luz, fósforo, nitrogênio e outros poluentes orgânicos, podem ser encontrados em profundidades maiores.


Como são gram-negativas, suas paredes celulares são pouco permeáveis aos antibióticos e, assim, como muitas cianobactérias são capazes de liberar toxinas, podem contaminar mananciais de água sem que o tratamento de água tradicional e tampouco a fervura sejam eficazes para o tratamento. Contaminando a água, as cianotoxinas comprometem a vida aquática e a dos que têm ligação com as mesmas. Algumas destas são neurotoxinas bastante potentes e outras são tóxicas, principalmente para o fígado, sendo que há, ainda, aquelas que podem ser irritantes ao contato.



Diminuição dos movimentos, prostração, cefaleia, febre, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e hemorragia intra-hepática são sintomas que podem caracterizar a intoxicação humana ao ingerir a água ou pescados provenientes desta. O contato direto da pele com a água contaminada pode provocar irritação ou erupções, inchaços dos lábios, irritação dos olhos e ouvidos, dor de garganta e inflamações nos seios da face e asma.



Algas em camada
Crescem no vidro do aquário, dando origem a um aspecto enevoado quando se olha para através do vidro. Removem-se facilmente limpando o vidro. São uma ocorrência normal quando existem níveis elevados de luminosidade para um bom crescimento das plantas.
Algas em forma de pontos
Crescem sob uma forma circular, delgada, intrincada, de verde pálido, geralmente no vidro do aquário mas também sobre as plantas. São uma consideradas uma ocorrência
normal em aquários plantados. Têm de ser mecanicamente removidas. Em aquários de acrílico usar um pano suave tipo almofada de maquilhagem e esfregar arduamente. Em aquários de vidro, os raspadores de lâmina são mais eficientes.
Algas Algodão
Crescem regra geral nas folhas de plantas, como pequenos fios (2-3 mm). São consideradas uma ocorrência normal. Podem ser uma forma menos "virulenta" das algas tipo barba. Controladas facilmente através de peixes comedores de algas como a Mollie Negra. Otocinclus, Peckoltia e comedores de algas siameses.
Algas em forma de barba
Crescem sobre as folhas das plantas e são de um verde pálido. Os fios possuem individualmente uma textura muito delicada, mas juntos crescem como
manchas espessas assemelhando-se a uma barba verde. Crescem até aos 4 cm. Não podem ser removidas mecanicamente. Também não indicam má qualidade de água, mas crescem muito depressa espalhando-se por todo o aquário tornado-as algas "más". Podem ser eliminadas com Simazina ("Algae Destroyer" da Aquarium Pharmaceuticals).
Algas em forma de cabelos
Crescem em agregados de uma cor verde viva no areão, à volta da base de plantas como o Echinodorus e à volta de o
bjectos mecânicos. Têm uma textura mais áspera que as em forma de barba. Estas últimas agitam-se na corrente de água, enquanto que as em forma de cabelos têm a tendência de se entrelaçarem formando um aglomerado. Individualmente cada alga deste tipo pode atingir 5 ou mais centímetros. São fáceis de remover mecanicamente enrolando-as com uma escova de dentes. Podem tornar-se difíceis de limpar se permanecerem muito tempo sem serem detectadas. Constítuem um suplemento alimentar para os peixes utilizadas pelos aquariófilos Europeus.
Algas filamentosas
Crescem sob a forma de filamentos delgados e compridos até 30 ou mais centímetros. A sua cor é esverdeada (embora seja difícil de distinguir por serem filamentos muito finos).
Indicam em geral um excesso de ferro (> 0.15 ppm). Removem-se facilmente com uma escova de dentes tal como nas em forma de cabelos.
Algas em forma de chifre
Parecem-se com fios individuais semelhantes aos das algas filamentosas, mas tendem a
crescer ramificadamente dando origem a uma estrutura tipo que se assemelha a um chifre de veado e são cinzentas- esverdeadas. Crescem na sua maioria sobre peças de equipamento dos aquários à superfície. São difíceis de remover mecanicamente. Colocar as peças de equipamento afectado num recipiente com uma solução de 25% de lixívia e água.
Algas em forma de escova
Crescem dando origem a tufos negros tipo penas (de 2-3 mm de comprimento), regra geral sobre as folhas de crescimento lento de plantas como as Anubias, alguns Echinodorus, e outras. Também podem surgir em equipamento mecânico. Trata-se na realidade de uma alga vermelha do género Audouinella (outros nomes: Acrochaetium, Rhodochorton, C
hantransia). Não são fáceis de remover mecanicamente. Devem-se remover e deitar fora as folhas das plantas afectadas. O equipamento pode ser mergulhado numa solução de 25% de lixívia e água, e depois escovado para retirar as algas mortas. Os Comedores de Algas Siameses (SAE) (Crossocheilus siamensis) custumam alimentar-se desta alga podendo assim controlá-la. Uma medida mais drástica é o tratamento com cobre.


BENEFÍCIOS DAS ALGAS AO HOMEM


Considerações gerais sobre o uso de algas.:- Algas é rico em vitaminas e minerais.-O consumo inicial recomendada reduzido a se acostumar com um maior consumo e regularidade.- Ter o bom complemento de água doce para o consumo. Especialmente quando a coleta de ingestão e fazemos isso em um barco.- Ninguém sabe da existência de algas tóxicas, mas em alguns tipos de conteúdo de ácidos que irritam o aparelho digestivo e outros são purgantes fortes.- A maioria são algas marinhas comestíveis, esta condição não for cumprida algas de água doce geral que pode se tornar tóxico.- Lave-os com água limpa antes de comer para remover parte do conteúdo de sal (a menos que você é vendido no mercado preparado e embalado).- Consumir logo após a coleta, como fora podridão água. Nestes casos, lavado e seco para utilização subsequente.- Nas coleções de algas para si mesmo, pegar a firme e suave ao toque. Não tome este coleção de peças lavadas em cima da praia e eles emitem um odor ruim. Porque, se as algas contêm bastante paixão ácido irritante com os dedos esperar alguns minutos e verifique um odor desagradável.
Algas Rhodophytas
Algumas espécies servem de alimento humano, outras produzem agar - substância
importante nos laboratórios de ciência para cultivo de bactérias.
Algas Phaeophyta
Estas produzem ácido algírico usado em alimentos para ficarem cremosos, como sorvetes e pudins, na medicina e em tintas.
Algas Chlorophyta
Algumas deste grupo recém estão sendo cultivadas em jardins artificiais para a produção de alimentos especiais, úteis para astronautas.
No equilíbrio entre animais e plantas, as algas desempenham papel de grande importância, pois além de constituírem a base da cadeia alimentar marinha, fabricam cerca de um terço da matéria orgânica produzida em nosso planeta. Além de empregadas como fonte de alimento em alguns países do Oriente, as algas foram, durante muito tempo, utilizadas na Europa para o adubo do solo. Ricas em sais de potássio e cálcio, podem ser usadas como adubo orgânico, em estado natural, ou como adubo mineral, na forma de cinzas. Certas algas vermelhas, por sua vez, são usadas como matéria-prima para a produção do ágar-ágar, substância gelatinosa utilizada como meio de cultivo em pesquisas bacteriológicas e como suporte para a fixação de princípios nutritivos na indústria alimentícia. Finalmente, a partir de algumas laminárias (algas pardas) são obtidos sais, iodos e fertilizantes.

Postagens populares