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domingo, 31 de agosto de 2008

ATUM



O Atum é um peixe da ordem dos Conservádios, família dos Enlatádios, muito comum no Oceano Pacífico e nas prateleiras dos supermercados. É o principal componente da dieta dos golfinhos, mas, ironicamente, quase os levou à extinção - muitos golfinhos, ao tentar comer um deles, terminavam presos nas redes estendidas pelos malignos pesacadores de atum. Com o desenvolvimento da tecnologia, entretanto, as redes foram trocadas por poderosos hímens ímãs, que capturam os atuns sem ameaçarem as demais espécies.
O Atum é um peixe da ordem dos Conservádios, família dos Enlatádios, muito comum no Oceano Pacífico e nas prateleiras dos supermercados. É o principal componente da dieta dos golfinhos, mas, ironicamente, quase os levou à extinção - muitos golfinhos, ao tentar comer um deles, terminavam presos nas redes estendidas pelos malignos pesacadores de atum. Com o desenvolvimento da tecnologia, entretanto, as redes foram trocadas por poderosos hímens ímãs, que capturam os atuns sem ameaçarem as demais espécies.

Os atuns possuem carapaças metálicas, em forma de disco, que só podem ser abertas usando-se um instrumento apropriado. Como suas carapaças são hermeticamente fechadas, ainda não se descobriu como os peixes realizam suas funções vitais (como comer, reproduzir-se, escrever scraps no Microsoft Orkut etc.). Estudos realizados pela Associação de Zoologia, Entomologia e Ictiologia de Toledo, Espanha (Azeite), ainda em fase de conclusão, indicam que, na natureza, os atuns conseguem pôr a cabeça para fora de sua carapaça, mas o fenômeno jamais pôde ser observado.
Ele põe só a cabecinha Rodrigo Zadiño, pesquisador da Azeite sobre hábitos respiratórios-alimentares dos atuns
Outro fato, ainda mais impressionante, foi observado pela equipe de pesquisadores: o animal não possui nenhum órgão interno identificável, como coração, pulmões ou estômago, tornando-o o peixe mais primitivo da atualidade. Aparentemente, os nutrientes ficam em suspensão no líquido gorduroso que envolve a carne do peixe, conhecido como óleo de atum, que é usado na fabricação de velas e buchas de canhão.
O atum vermelho, um dos peixes de maior valor comercial, está em um sério risco de extinção devido às práticas agressivas de pesca no Atlântico, segundo um estudo científico publicado na revista britânica "Nature". Foi essa a conclusão de um grupo de especialistas da Califórnia (EUA) depois de acompanhar durante oito anos 772 atuns em sua viagem de milhares de quilômetros pelo oceano Atlântico.
Cientistas da Universidade de Stanford e do Aquário de Monterrey colocaram identificações eletrônicas nesses 772 atuns e acompanharam seu deslocamento no oceano de 1996 a 2004. "Conseguimos que esta espécie majestosa esteja à beira da extinção ecológica no oceano Atlântico ocidental", disse a professora Barbara Block, da Universidade de Stanford, que coordenou o estudo.
O atum vermelho ou de barbatana azul (Thunnus thynnus) é o maior dos atuns e também um dos pescados de maiores espinhas do mundo, pois pode chegar a medir três metros e pesar 700 quilos. Trata-se de um dos peixes com maior valor comercial. No Japão, um dos países que mais o consome, um bom exemplar pode custar 75.000 euros (cerca de 100.000 dólares).
As práticas de pesca agressivas puseram em risco sua existência.
As fazendas de engorda para as que são levados os exemplares capturados no mar também, denunciam várias organizações ecologistas.
De acordo com a "Nature", as identificações eletrônicas permitiram aos cientistas seguir a migração das atuns, assim como saber em que profundidade mergulham (até 300 metros) e a temperatura de seu corpo e das águas onde vivem.
Os especialistas californianos concluíram que há duas espécies distintas de atum, a maior delas vive ao oeste do Atlântico -principalmente no Golfo do México - e a outra na parte este desse oceano. Os cientistas garantem que ambas as espécies se misturam freqüentemente, ao contrário do que a CICAA - Comissão para a Conservação da Atum do Atlântico opina. A CICAA estabeleceu cotas distintas para cada uma delas em seu hábitat natural.
O estudo da "Nature" afirma que às vezes alguns exemplares se confundem e muitos atuns da região ocidental, os que estão mais em risco devido a sua maior demanda comercial, são pescados dentro da cota da área leste, pondo em risco sua sobrevivência. "Achamos que chegou o momento de a CICAA reconhecer o fato de que ocorre uma mistura espacial e temporária das duas povoações de atuns, tanto no oeste como no leste do Atlântico", assinalou a professora Block
Uma característica destes peixes é que, devido aos mecanismos fisiológicos (”rete mirabile”, um emaranhado de vasos sanguíneos), a temperatura do corpo pode chegar a ficar de 10 a 15ºC mais alta que a água ao seu redor. Peixes de tamanho variável de acordo com a espécie, atinge pesos entre 50 e mais de 600 quilos (Atum-azul).
São carnívoros, com preferência por peixes e moluscos (lulas). Não costumam se aproximar da costa, a não ser que a área seja muito profunda, sendo mais típicos em mar aberto. Encontram-se ao longo dos mares de todo o mundo, mas é de acordo com a temperatura das águas que se dá a distribuição dos diferentes tipos, assim como acontece com as demais espécies oceânicas. Por exemplo, as Albacoras vivem em águas mais quentes, com temperatura por volta dos 25ºC a 27ºC. Por essa razão são encontradas mais próximas da linha do equador.
O atum-azul, o maior representante do grupo, prefere águas mais geladas, perto dos 18 a 20ºC. Existem também espécies que têm preferência por temperaturas específicas e intermediárias entre estas, mas no geral a maioria das espécies de atum prefere águas mais quentes. São importantes na pesca esportiva e comercial, principalmente para a indústria pesqueira.
Podem ser encontrados em toda a costa brasileira, com ênfase na Região Nordeste e partes do Sul e Sudeste.

Outro fato, ainda mais impressionante, foi observado pela equipe de pesquisadores: o animal não possui nenhum órgão interno identificável, como coração, pulmões ou estômago, tornando-o o peixe mais primitivo da atualidade. Aparentemente, os nutrientes ficam em suspensão no líquido gorduroso que envolve a carne do peixe, conhecido como óleo de atum, que é usado na fabricação de velas e buchas de canhão.
O atum vermelho, um dos peixes de maior valor comercial, está em um sério risco de extinção devido às práticas agressivas de pesca no Atlântico, segundo um estudo científico publicado na revista britânica "Nature". Foi essa a conclusão de um grupo de especialistas da Califórnia (EUA) depois de acompanhar durante oito anos 772 atuns em sua viagem de milhares de quilômetros pelo oceano Atlântico.
Cientistas da Universidade de Stanford e do Aquário de Monterrey colocaram identificações eletrônicas nesses 772 atuns e acompanharam seu deslocamento no oceano de 1996 a 2004. "Conseguimos que esta espécie majestosa esteja à beira da extinção ecológica no oceano Atlântico ocidental", disse a professora Barbara Block, da Universidade de Stanford, que coordenou o estudo.
O atum vermelho ou de barbatana azul (Thunnus thynnus) é o maior dos atuns e também um dos pescados de maiores espinhas do mundo, pois pode chegar a medir três metros e pesar 700 quilos. Trata-se de um dos peixes com maior valor comercial. No Japão, um dos países que mais o consome, um bom exemplar pode custar 75.000 euros (cerca de 100.000 dólares).
As práticas de pesca agressivas puseram em risco sua existência.
As fazendas de engorda para as que são levados os exemplares capturados no mar também, denunciam várias organizações ecologistas.
De acordo com a "Nature", as identificações eletrônicas permitiram aos cientistas seguir a migração das atuns, assim como saber em que profundidade mergulham (até 300 metros) e a temperatura de seu corpo e das águas onde vivem.
Os especialistas californianos concluíram que há duas espécies distintas de atum, a maior delas vive ao oeste do Atlântico -principalmente no Golfo do México - e a outra na parte este desse oceano. Os cientistas garantem que ambas as espécies se misturam freqüentemente, ao contrário do que a CICAA - Comissão para a Conservação da Atum do Atlântico opina. A CICAA estabeleceu cotas distintas para cada uma delas em seu hábitat natural.
O estudo da "Nature" afirma que às vezes alguns exemplares se confundem e muitos atuns da região ocidental, os que estão mais em risco devido a sua maior demanda comercial, são pescados dentro da cota da área leste, pondo em risco sua sobrevivência. "Achamos que chegou o momento de a CICAA reconhecer o fato de que ocorre uma mistura espacial e temporária das duas povoações de atuns, tanto no oeste como no leste do Atlântico", assinalou a professora Block

ANCHOVA


A anchova (também conhecida como enchova ou anchoveta) é um peixe actinopterígeo da família Engraulididae, à qual pertence o biqueirão, geralmente de menor tamanho.
Em várias regiões do mundo, estas espécies suportam pescarias de grandes dimensões; a mais conhecida é a anchoveta do Peru e Chile, Engraulis ringens, da qual se chegaram a capturar doze milhões de toneladas.



Peixe de escamas:

o corpo é alongado, fusiforme e comprimido; a cabeça é grande e a boca larga com a mandíbula saliente; os dentes são afiados.A coloração é azulada no dorso e prateada nos flancos e ventre.Pode alcançar 1 ½ metro de comprimento total e 20 kilos.







Espécie pelágica:



costuma se aproximar da costa nos meses de inverno, época em que forma cardumes.Os indivíduos jovens formam grandes cardumes, mas, a medida que crescem, tendem a se isolar.Na época reprodutiva, os cardumes migram para o alto mar, para fora da plataforma continental, onde desovam.As anchovas freqüentam as águas agitadas das regiões mais profundas dos costões rochosos que se projetam para dentro do mar, onde ficam a espera das presas.É um peixe altamente voraz, atacando inclusive indivíduos da mesma espécie.É um dos peixes marinhos mais procurados pelos pescadores esportivos, e também tem importância comercial.

AGULHÃO BANDEIRA




Nome Popular




Agulhão-bandeira, Agulhão-vela/Atlantic Sailfish




Nome Científico
Istiophorus albicans
Família
Isthiophoridae



Distribuição Geográfica




Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá a Santa Catarina).


Descrição

Peixe de escamas muito pequenas.

Características


As características mais marcantes dessa espécie são a grande nadadeira dorsal em forma de vela de barco, o que lhe valeu o nome em inglês sailfish, e o bico em forma de espada. A coloração do dorso é azul escuro, com os flancos e ventre prateados; apresenta faixas verticais ou séries verticais de pintas claras no dorso e nos flancos; as nadadeiras são escuras. Alcança mais de 3m de comprimento total e mais de 60kg.


Habitat



Espécie pelágica, oceânica e migratória, podendo ser encontrada em águas costeiras, nos locais mais profundos, porém abundam nas camadas superiores da água azul, de temperatura entre 22 e 28ºC. No verão aproximam-se mais da costa. Os indivíduos são solitários, mas formam cardumes durante a época reprodutiva e eventualmente para alimentação. A dieta é constituída por vários organismos, desde peixes oceânicos, como dourados, atuns, peixe voador, e lulas, polvos e crustáceos. Para evitar predadores, costuma levantar a nadadeira dorsal.


Ecologia

É um peixe altamente esportivo, proporcionando grandes lutas e saltos espetaculares. Não é muito comercial e dificilmente encontrado nos mercados. O Agulhão Bandeira é considerado o peixe mais rápido em distâncias curtas, um exemplar avançou 91 m em três segundos, o que eqüivale a 109 Km/h. Devido a estas incríveis explosões de velocidade e a saltos espetaculares, este peixe é altamente esportivo. Por outro lado, não é muito comercial, e dificilmente encontrado em mercados. Sua carne é rosa bem vivo, sendo boa para sashimi e ceviche, porém de qualidade duvidosa para as demais variedades culinárias
O “sailfish” aparece em quase todos os mares do mundo sendo mais abundante no Rio de Janeiro, Guatemala e Pinas Bay. A variedade Atlântica alcança os sessenta quilos enquanto a do Pacífico ultrapassa os cem quilos. No Brasil ocorre nas Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá a Santa Catarina

PEIXE AGULHA





Família:
Belonidae
Ordem:
Beloniformes
Classe:
Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)

Morfologia geral:
Peixe alongado, de corpo pouco comprimido. As maxilas superior e inferior (esta, um pouco mais longa que a superior) alongadas em forma de bico com dentes afiados relativamente grandes e espaçados. Narinas situadas numa depressão em frente aos olhos. Barbatanas sem raios espinhosos. Barbatanas dorsal e anal situadas na parte posterior do corpo. Barbatanas peitorais curtas. Escamas pequenas, ciclóides (lisas), destacando-se facilmente.

Coloração:




dorso verde ou azul, parte inferior dos flancos e ventre branco prateado. Geralmente uma banda azul escura ao longo dos flancos. Lobo posterior da dorsal claro, no caso dos jovens. (Coloração protectora, adaptada à vida próximo da superfície).


Dimensões:



Comprimento standard máximo de 70 cm no Mar Negro, 90 cm no Mediterrâneo e geralmente entre 30 e 60 cm.Habitat: Espécie epipelágica costeira.Alimentação: Carnívoro, nutre-se de pequenos peixes, em particular de clupeídeos.


Reprodução:


Perigosidade: Inofensiva.

domingo, 17 de agosto de 2008

OURIÇOS DO MAR


Os ouriços-do-mar pertencem ao filo Echinodermata e à classe Echinoidea. Esta espécie possui espinhos que variam entre as cores roxa, verde e azul. Habita principalmente substratos arenosos e areno-lodosos, mas também pode ser encontrado sobre rochas. Alimenta-se sobretudo de algas. Freqüentemente recobre-se com detritos como algas, conchas, pedras, etc. Ocorre desde a Carolina do Norte (EUA) até o Rio Grande do Sul, no Brasil.
Há 600 milhões de anos, o mar já estava povoado de vários tipos de invertebrados. Nessa época surgiram muitos filos de invertebrados, entre os quais vários com esqueleto: os moluscos, os artrópodes e os equinodermos. É o que atestam fósseis encontrados em vários locais de todo o planeta.
Os primeiros equinodermos possuíam um pedúnculo (uma coluna fixa no chão), e da estrutura central, na face superior, saíam cinco braços que poderiam ser ramificados. Esses animais eram parentes dos crinóides e podiam atingir até vinte metros de comprimento. É uma espécie muito abundante em nossa costa, predominantemente litorânea e freqüentemente encontrada dentro de locas escavadas em rochas, em regiões de mar calmo ou batido. Alimenta-se de algas e animais incrustrantes. Ocorre desde a Flórida até o sul do Brasil, bem como em regiões costeiras de ilhas, tais como Antilhas, Bermudas, Ascenção, Santa Helena e Angola .
Desempenha um papel muito importante nos processos bioerosivos e como regulador fitobentônico em ambientes recifais.
Alimentam-se de plantas marinhas, matéria animal morta e pequenos organismos e também ingerem areia ou lodo para extrair a matéria orgânica contida. São consumidos como alimento por pescadores, por população de baixa renda, e também vendido por preços elevados em restaurantes de origem européia e asiáticas. Costumam causar alguns transtornos como desabamentos das rochas e/ou consumo das algas calcáreas. Os ouriços-do-mar são animais indefesos e lentos. Ele é incapaz de lançar seus espinhos, que são fixos no corpo e, quando arrancados, causam sérios danos ao animal".

ANATOMIA

O ouriço-do-mar, possui corpo quase esférico e coberto de espinhos duros e móveis. Entre os espinhos há pequenos prolongamentos denominados pedicelárias. Na extremidade das pedicelárias existem pequenas pinças com as quais o animal recolhe pequenos animais que ficam sobre seu corpo. No ouriço-do-mar, as pedicelárias possuem glândulas de veneno. Os ouriços do mar não têm olhos, ouvidos nem nariz, mas eles têm os genes que os seres humanos têm para a visão, a audição e para o olfacto. Na superfície do corpo do ouriço-do-mar existem também os pés ambulacrários, por meio dos quais o animal se locomove. Os pés ambulacrários são projeções de um complexo sistema interno de canais que formam o chamado sistema ambulacrário. Não existe nos outros seres vivos sistema semelhante ao ambulacrário. Esse sistema começa com uma placa perfurada, situada no dorso do animal, por onde a água do mar penetra em seu corpo. A água passa por um sistema de canais dentro do animal e vai até os pés ambulacrários. Quando a musculatura existente nesses pés se relaxa, a água penetra neles, distendendo-os e quando ela se contrai, a água volta para o interior dos canais e os pés se recolhem. Esse movimento de distensão e recolhimento dos pés é que permite a locomoção do animal. Eles nunca nadam, apenas andam. Suas larvas flutuam levadas pelas correntes.

SUSTENTAÇÃO E LOCOMOÇÃO

Possuem endoesqueleto de placas calcáreas móveis (articuladas) ou fixas, freqüentemente com espinhos. As placas podem ser macroscópicas, distribuídas pelo corpo, constituir uma carapaça muito resistente. Nestes animais, a locomoção é lenta e é feita pelos pés ambulacrários e ainda por espinhos movidos por músculos. Os ouriços-do-mar têm corpo globoso e simetria radial, a qual lhes permitem tomar contacto com todas as direções do espaço, compensando a pouca mobilidade desses animais. Têm espinhos móveis de tamanho variado, presos a uma carapaça calcária rígida, cujo diâmetro varia de 7 a 15cm . Os espinhos apresentam-se na proporção de 1/5 a 3 vezes o tamanho da carapaça e com cor variada entre as espécies, como preto, lilás, branco, marrom e amarelo, dentre outras. Da carapaça saem também projeções tubulares, cujas extremidades apresentam ventosas (pés ambulacrários) ou pinças (pedicelárias). Os ouriços apresentam um aparelho raspador com estrutura interna complexa, denominada lanterna de Aristóteles, cujas extremidades estão expostas na face oral na forma de cinco dentes brancos. Echinometra lucunter tem carapaça com diâmetro máximo de 15cm com proporção dos espinhos de, no máximo, 1/4 do tamanho da carapaça. A coloração dos espinhos dos indivíduos que ocorrem em Salvador e arredores varia do preto ao roxo.

NUTRIÇÃO E DIGESTÃO

O sistema digestivo é completo, exceto nos ofiúros. Os ouriços-do-mar alimentam-se de algas, que são trituradas pelos cinco dentes calcários, que formam a lanterna de Aristóteles. Artêmia viva, anfípodes, copépodes, zoobentos, microcrustáceos do aquário, microalgas, esponjas, pedaços de peixe, camarão, carne, congelados, patê.

CIRCULAÇÃO

Não possuem coração nem mesmo sistema circulatório típico. Existe, porém, um reduzido sistema de canais (canais pseudohemais), com disposição radial, onde circula um líquido incolor contendo amebócitos.

RESPIRAÇÃO

A respiração por difusão ocorre no sistema ambulacrário. No ouriço-do-mar existem diminutas e ramificadas brânquias dérmicas.

EXCREÇÃO

Não existe nenhum órgão especializado. Os catobólitos são levados por amebócitos aos pés ambulacrários, hidropulmões ou a qualquer estruturas exposta à água, que os elimina por difusão.

SISTEMA NERVOSO

Não há gânglios, mas sim um anel nervoso próximo à região oral, de onde saem nervos radiais.

SENTIDOS

Possuem células táteis na superfície do corpo. Na extremidade dos braços das estrelas-do-mar existem células fotorreceptoras.

REPRODUÇÃO

São animais de sexos separados e de fecundação externa. Os órgãos sexuais são simples, existindo, geralmente, apenas gônadas sem ductos genitais. O desenvolvimento é indireto, aparecendo em cada classe um tipo característico de larva: pluteus (ofiúros e ouriço. A simetria é bilateral nas larvas, passando a radial nos animais adultos. A reprodução assexuada aparece em algumas larvas que se autodividem. As espécies de ouriço-do-mar são dióicas, ou seja, cada indivíduo produz apenas um tipo de gameta (espermatozóide ou óvulo) mas poucos apresentam dimorfismo sexual. Os gametas são lançados no ambiente e se atraem quimicamente para ocorrer a fecundação e formação do zigoto. Este geralmente se desenvolve externamente, embora haja espécies que incubem seus ovos. O desenvolvimento é indireto, com formação de uma larva equinoplúteo, caracterizada por apresentar braços, os quais desaparecem com a metamorfose. Echinometra lucunter é dióica, com fecundação e desenvolvimento externo e indireto. Os ouriços-do-mar são animais de sexos separados e de fecundação externa, na altura da reprodução, as fêmeas libertam para a água do mar os óvulos e os machos libertam os espermatozóides. Os óvulos produzem uma substância química que atrai os espermatozóides da mesma espécie, e é graças a este mensageiro químico que é possível, no mar, os espermatozóides encontrarem os óvulos certos! O desenvolvimento é indirecto, depois da fecundação forma-se um ovo ou zigoto que se multiplica para originar uma larva nadadora. Mais tarde, esta lava origina um ouriço-do-mar.


ONDE SE LOCALIZAM

Os ouriços-do-mar são animais bentônicos, ou seja, vivem associados ao substrato do seu ambiente. São encontrados em depressões nas rochas, formadas pela ação de seus espinhos e, principalmente, do aparelho raspador (lanterna-de-Aristóteles). Habitam a zona entremarés e infralitoral podendo ser encontrados até acerca de 600m de profundidade. Echinometra lucunter é típico da zona entremarés de praias rochosas, sobretudo na região de arrebentação, mas pode viver até a 40m de profundidade.

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