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domingo, 26 de agosto de 2018
NARVAL
Narval
O Narval (Monodon monoceros), também conhecido como unicórnio do mar, é um mamífero marinho raro que vive nas águas geladas do círculo Polar Ártico.
Seu nome é derivado da palavra nórdica antiga nár, que significa "cadáver", em referência ao acinzentado do animal, a pigmentação, como a de um marinheiro afogado e o seu hábito em época de verão de postura inerte em ou perto da superfície do mar (chamada de "corte"). O nome científico, Monodon monoceros, é derivado do grego: "um-dente / um-chifre" ou "um-unicórnio dentado".
Da ordem dos cetáceos (parente das baleias), o animal é conhecido principalmente pelo o que parece ser um chifre saindo da sua cabeça.
Esse, na verdade, é um dos únicos dois dentes do animal, que cresce cerca de dois metros e acaba rompendo a carne do animal. O dente forma uma presa que é considerada uma característica sexual. Ao todo, eles podem chegar a medir cinco metros.
Carateristicas
Apesar de sua aparência formidável, a presa do Narval é oca e pesa 10 quilos, aproximadamente.
Os narvais têm dois dentes. Nos machos, um deles toma a forma de uma presa de marfim que sai de seu lábio superior. As fêmeas também podem ter presas, mas bem menores.
São raros os casos, mas alguns machos da espécie podem apresentar duas presas. Isso ocorre quando o canino direito, normalmente menor e não tanto em linha reta, também cresce através do lábio, como o esquerdo. Às vezes podem crescer presas nas fêmeas, embora as evidências sobre a frequência sejam um pouco conflitantes.
São baleias de médio porte, sendo em torno do mesmo tamanho que uma baleia beluga. O comprimento total, em ambos os sexos, com excepção da "presa" do macho, podem variar entre 3,95-5,5 m. Os machos, em um comprimento médio de 4,1 m, são um pouco maiores do que as fêmeas, em uma média de 3,5 m. O peso típico do adulto pode variar de 800 a 1.600 kg.
Os machos atingem a maturidade sexual entre 11 e 13 anos de idade, quando eles possuem aproximadamente 3,9 m de comprimento, e as fêmeas atingem a maturidade entre 5 e 8 anos, quando elas possuem 3,4 m de comprimento.
A pigmentação do narval é um padrão tingido, com manchas castanho-escuras sobre um fundo branco. Elas são mais escuras quando nascem e a cor se torna mais branca com a idade, com manchas brancas em desenvolvimento no umbigo e fenda genital na maturidade sexual.
Os machos idosos podem ser quase puramente brancos. Narval não têm uma barbatana dorsal, possivelmente uma adaptação evolutiva para nadar facilmente sob o gelo. Além disso, as vértebras do pescoço do narval não são fundidas em conjunto, mas são articuladas, como as de mamíferos terrestres. Ambas as características são compartilhadas pela baleia beluga (Delphinapterus leucas), um companheiro habitante dos mares árticos gelados.
Habitat
Os narvais são baleias que vivem nas águas geladas do Canadá e da Groelândia. O narval é encontrado predominantemente nas regiões do Atlântico e Oceano Ártico russo. Estes são comumente registrados na parte norte da baía de Hudson, Estreito de Hudson, e Baía de Baffin; na costa leste da Groenlândia; e em uma faixa que vai do leste do extremo norte da Groenlândia e volta para o leste da Rússia (170° Leste). Terras nesta faixa incluem Svalbard, a Terra de Francisco José e Severnaya Zemlya. Avistamentos no extremo norte de narvais tem ocorrido ao norte de Francisco José, por volta de 85° de latitude norte. A maioria das narvais do mundo estão concentradas nas fiordes e enseadas do norte do Canadá e da Groenlândia ocidental.
É um grande mergulhador de profundidade, capaz de mergulhar até 800 a 1500 m no inverno. Cada mergulho pode durar 25 minutos, à procura de comida. No verão, as águas costeiras são rasas e o narval mergulha somente de 30 a 300 m de profundidade.
Assim como morcegos e outras baleias, os narvais usam a ecolocalização para mapear seus arredores. Seus ecos são tão sofisticados que eles podem encontrar buracos a centenas de metros de distância
Atualmente, as suas populações são bastante estáveis, mas sabe-se que são bastante vulneráveis a alterações climáticas. s vezes, eles se reúnem em grupos muito maiores de centenas, talvez milhares de indivíduos, populações menores vivem no litoral da Rússia e da Noruega. O narval é um animal migratório, seus grupos avançam em direção ao litoral no verão e voltam no inverno, quando o gelo se expande. Eles cuidadosamente movem-se entre as rachaduras e os buracos ao longo das bordas da calota de gelo, mergulhando para buscar sua alimentação em águas mais profundas dessas áreas. No início da primavera, eles se movem novamente em direção ao litoral. Os seus únicos predadores conhecidos são os ursos polares, as orcas, para além das tribos de esquimós que os caçam para sobrevivência.
Reprodução
A reprodução se dá nos meses de junho a agosto e sua gestação é de cerca de 466 dias. Dá à luz a apenas um filhote. Pode viver até 50 anos.
Alimentação
Narvais tem uma dieta relativamente restrita e especializada formado por lulas, camarões e Bacalhaus geralmente se alimentando de pequenos peixes. Devido à falta de dentição bem desenvolvida na boca, acredita-se que narvais se alimentam nadando em direção a presa até que esteja dentro do alcance e, em seguida, os narvais usam seus dentes longos para se alimentarem.
Eles desorientam os bacalhaus do Ártico ao golpeá-los rapidamente.
O peixe fica imobilizado e acaba sendo devorado.-a com uma força considerável na boca.
PAMPO
PAMPO
Nome Popular
Pampo galhudo
Tambem conhecido por pampano, pampo, pampo-riscado, pampo-aracanguira, sargento, vermelho, aratubaia, pampo-de-espinha-mole.
Nome Científico
Trachinotus goodei
Família
Carangidae
Distribuição Geográfica
Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul), no Atlântico Ocidental, de Massachusetts ao sul do Brasil.
Descrição
O pampo galhudo é um peixe de escamas ósseo e marinho que pode medir até 50 cm de comprimento e pesar 3 kg.
O formato do corpo é ovalado, moderadamente alto e muito comprimido, com boca pequena e focinho curto.
Há pelo dorso, coberto de escamas pequenas e placas ósseas, entre 4 e 5 ou mais listras verticais pretas, por vezes pouco aparentes e não raro ausentes no exemplares novos, que são iguais aos adultos.
A coloração em geral é prateada, com o dorso levemente mais escura e os flancos com áreas douradas. O ventre também é prateado e a garganta pode apresentar um certo alaranjado ou amarelado.
A nadadeira dorsal, anal e caudal são enegrecidas. A dorsal possui um longo acúleo anterior deitado (daí o nome galhudo), as peitorais pequenas, a anal com os quatro pequenos raios prolongados, ultrapassando a base da caudal, essa, acentuadamente furcada e desenvolvida. Opérculo e preopérculo denteados.
Alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos.
Habitat
Vive sobre fundos de areia, lodo e mesmo rochosos, da superfície a cerca de 30 metros de profundidade.
Status de conservação: Não está ameaçado.
Alimentação
São carnívoros e alimentam-se principalmente de invertebrados bentônicos como crustáceos, além de pequenos peixes e moluscos.
Reprodução
Formam pequenos grupos e, na época de reprodução, juntam-se em grandes cardumes para migrar por mar aberto.
A espécie se reproduz em águas abertas nos meses mais quentes; como em outras espécies da família Carangidae. Não há dimorfismo sexual, ou seja, não há nenhuma diferença aparente entre os sexos. Os períodos de desova são razoavelmente longos.
PREJEREBA
Prejereba
Nome Popular
Prejereba/Tripletail
Nome Científico
Lobotes surinamensis
Família
Lobotidae
Distribuição Geográfica
Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).
Descrição
Peixe de escamas; corpo alto e comprimido; cabeça pequena, e nadadeiras dorsal e anal alongadas e arredondadas, quase atingindo o final da nadadeira caudal. Esta característica dá o nome em inglês tripletail, ou seja, cauda tripla. A coloração é marrom, com reflexos brancos ou cinza esverdeado. Alcança cerca de 80cm de comprimento total e 15kg.
Alimentação
Peixe carnívoro, se alimenta de pequenos peixes, crustáceos e da fauna acompanhante dos objetos a deriva. Pode ser encontrado sozinho ou aos pares. Tem o costume de boiar na superfície.
Habitat
Freqüenta as regiões de mar aberto com fundo rochoso, acompanha objetos a deriva e pode ser encontrado nas bocas de rios e manguezais. Peixe carnívoro, se alimenta de pequenos peixes, crustáceos e da fauna acompanhante dos objetos a deriva.
SALTEIRA
SALTEIRA
Nome popular
Salteira
Nome científico: Parona signata
Habita
Pode ser encontrada em todo o litoral brasileiro. Freqüenta locais próximos à ilhas e parcéis em bocas de baías e manguezais, normalmente em cardumes.
Descrição
Peixe de escamas embebidas na pele, dando a esta uma aparência muito macia. Corpo alongado, estreito e comprido, espinhos anteriores curtos, maiores e mais evidentes nos jovens, maxilares grandes e estreitos com uma única série de dentes no superior e com o perfil do inferior muito convexo. Parte posterior da dorsal e anal formada por raios praticamente isolados, quase como pínulas. Possui bela coloração prateada, com alguns nuances em seu dorso que variam do azul ao verde.
Ventre e flancos frequentemente dourados. Sua cauda é bem a
marela. Pode alcançar 60 cm de comprimento e peso em torno de 2 kg. Suportam muito bem grandes variações de salinidade e gostam de acompanhar as marés, que revolvem o fundo, buscando comida.
Ecologia
Peixe costeiro, frequenta mangues, estuários, canais, praias e regiões próximas de ilhas e pontas de pedras, da superfície ao fundo. Quando na superfície saltam fora da água, em perseguição a peixes menores. Os jovens são vistos flutuando na superfície, com a cabeça para baixo, lembrando folhas de mangue, em disfarce evidente, mesmo que não haja detritos na área.
Pela presença comum de jovens em águas estuarinas e canais de mangue admite-se que a sua reprodução ocorra em tais áreas e não em mar aberto.
Forma grandes cardumes ou grupos moderados.
Alimentação
Alimenta-se de pequenos peixes, lulas e crustáceos. Há relatos de que os jovens desta e das demais espécies do gênero se alimentam de escamas de peixes maiores.
Nome popular
Salteira
Nome científico: Parona signata
Habita
Pode ser encontrada em todo o litoral brasileiro. Freqüenta locais próximos à ilhas e parcéis em bocas de baías e manguezais, normalmente em cardumes.
Descrição
Peixe de escamas embebidas na pele, dando a esta uma aparência muito macia. Corpo alongado, estreito e comprido, espinhos anteriores curtos, maiores e mais evidentes nos jovens, maxilares grandes e estreitos com uma única série de dentes no superior e com o perfil do inferior muito convexo. Parte posterior da dorsal e anal formada por raios praticamente isolados, quase como pínulas. Possui bela coloração prateada, com alguns nuances em seu dorso que variam do azul ao verde.
Ventre e flancos frequentemente dourados. Sua cauda é bem a
marela. Pode alcançar 60 cm de comprimento e peso em torno de 2 kg. Suportam muito bem grandes variações de salinidade e gostam de acompanhar as marés, que revolvem o fundo, buscando comida.
Ecologia
Peixe costeiro, frequenta mangues, estuários, canais, praias e regiões próximas de ilhas e pontas de pedras, da superfície ao fundo. Quando na superfície saltam fora da água, em perseguição a peixes menores. Os jovens são vistos flutuando na superfície, com a cabeça para baixo, lembrando folhas de mangue, em disfarce evidente, mesmo que não haja detritos na área.
Pela presença comum de jovens em águas estuarinas e canais de mangue admite-se que a sua reprodução ocorra em tais áreas e não em mar aberto.
Forma grandes cardumes ou grupos moderados.
Alimentação
Alimenta-se de pequenos peixes, lulas e crustáceos. Há relatos de que os jovens desta e das demais espécies do gênero se alimentam de escamas de peixes maiores.
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