APOSEMATISMO
sematismo, ou sinal de advertência aos predadores, é uma característica adaptativa utilizada por animais e alguns vegetais como mecanismo natural, revelando através de cores vivas e acentuadas pelo corpo, o seu potencial de defesa por meio de peçonha ou substâncias nocivas sintetizadas e secretadas pelas presas, inalando ou exalando “veneno” quando em situação de perigo. Entre as cores, as que mais se destacam são: a vermelha, a amarela, a verde, a azul e a preta juntamente ao branco, recobrindo a superfície corporal de um animal de forma uniforme com apenas uma destas cores, ou formando variações a partir de combinações entre ela
s: - Vermelho, preto e amarelo - Vermelho e amarelo - Vermelho e preto - Preto e branco.ou simplesmente cores vibrantes uniformes por todo o corpo. Exemplos dessas cores são o amarelo, vermelho, verde e azul. Uma presa com este recurso causa alerta ao seu predador, que até mesmo desiste de um provável ataque. Evolutivamente os organismos predadores passaram a evitar esses animais, identificando os riscos provocados quando os ingeriam, tendo que regurgitá-los. O caso mais representativo pode
ser evidenciado pelo padrão de coloração da cobra-coral verdadeira (Gênero Micrurus), e também copiado (mimetização) pelas cobras-corais falsas, que aproveitam desta circunstância para escaparem dos predadores. Exemplos: salamandra-de-fogo, rãs tropicais, cobra coral falsa, cangamba
o Peixe linguado vive em fundos de areia, lodo ou cascalho, usando o mimetismo para se camuflar contra os predadores. Alimentam-se de crustáceos e moluscos.

apresenta excelente mimetismo com o fundo. Exemplo: bagres, linguados, trilhas, mangangás, alguns cações e a maioria das raias.

A raia fica quietinha no fundo
Este comportamento constitui um método
êm gosto ruim ou são venenosos. Como exemplo, algumas abelhas têm desenhos parecidos com corujas em suas asas. A cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas raramente consegue utilizá-lo em razão da pequena abertura de sua boca), por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira.
nal avisador de situações de perigo, penso também que o estado de espírito da espécie não racional se demarque na origem da cor e consequente mimetismo ou camuflagem.A cor é a meu ver o ponto chave de desenvolvimento, defesa e manutenção de uma espécie marinha, num meio ambiente que pode ser alterado de um momento para o outro, pelo simples facto de alterações climatéricas ou arribação de espécies para outros fundos ou zonas de costa diferentes. O mimetismo anda em torno da alteração e mudança de cor de um individuo de uma espécie, e funciona como camuflagem predadora, camuflagem defensiva, acasalamento, reconhecimento ou sinal avisador de situações de perigo, penso também que o estado de espírito da espécie não racional se demarque na origem da cor e consequente mimetismo ou camuflagem.A cor é a meu ver o ponto chave de desenvolvimento, defesa e manutenção de uma espécie marinha, num meio ambiente que pode ser alterado de um momento para o outro, pelo simples facto de alterações clima
téricas ou arribação de espécies para outros fundos ou zonas de costa diferentes. A cor é a meu ver o ponto chave de desenvolvimento, defesa e manutenção de uma espécie marinha, num meio ambiente que pode ser alterado de um momento para o outro, pelo simples facto de alterações climatéricas ou arribação de espécies para outros fundos ou zonas de costa diferentes.recorrem a um melhor meio de fugir ao seu predador, ou seja, poupando energia que seria gasta em vão ou não na sua fuga, enganando os olhos do seu predador. Segundo estudos todos os olhos são iludíveis, porque estão sujeitos ao que se chama ilusão de óptica, é precisamente nos defeitos da percepção que se baseiam os melhores truques do mimetismo na produção dos resultados quer defensivos, quer atacantes, de presas ou predadores.


AS CORES E SUAS TONALIDADES
Muitas espécies têm variadas cores e tonalidades formando desenhos, riscas, manchas e anéis, de f
orma a que esses desenhos tenham o efeito de “dividir” a forma do corpo, altera-lo ou redimensiona-lo, pois em muitos casos os desenhos reproduzem exactamente a sua ou outra forma, isto é, poderão ainda valorizar as suas cores e formas fazendo com que os animais fiquem bem mais visíveis alterando a sua forma e tamanho, provocando atenção ou medo quando ameaçado. Em casos de não hermafroditismo, isto é, quando a cor, tonalidade e o desenho são diferentes nos dois sexos, servem também para o reconhecimento sexual, identificando claramente o macho da fêmea.As cores dos animais devem-se a substâncias químicas denominadas pigmentos. O pigmento mais comum é a melanina, de cor castanho-escuro ou preta, que se encontra na pele e é respo
nsável pelo que chamamos mudança de cor ou bronze, na altura em que frequentamos a praia no verão.A melanina é responsável por todos os “pretos” do mundo animal.A maior ou menor presença desse pigmento faz com que a pele humana seja mais ou menos escura.Outros pigmentos muito difundidos são os carotenos, (abundantes na cenoura), de cor amarela, alaranjada e vermelha. Comuns nos crustáceos e em outros animais marinhos.IMITANDO O AMBIENTE (EXEMPLOS)

O polvo é o rei em mimetismo a sua cor imita o meio ambiente exactamente ao segundo conforme vai sendo alterada a cor dos locais por onde passa.

O cavalo-marinho imita as folhagens submarinas, a cauda enroscada nas algas, entre as quais se oculta
rmelhada e a sua forma da cabeça é algo que o deixa praticamente invisivel quando está num meio identico á sua cor, isto é no meio de pedra e alga ou limo avermelhado.
esta técnica. O importante para essas espécies é assumir a forma do ambiente, imitando as cores, ou mesmo assumindo a forma de uma pedra, areia, rocha, algas, etc.Nem todos os animais miméticos procuram esconder se, alguns, ao contrário, colocam-se bem à vista, assumindo a cor ou aparência de animais perigosos.Como por exemplo algumas espécies imitam com perfeição o aspecto de outras espécies perigosas, se imóveis já é difícil distingui-las, em movimento é impossível, pois a sua definição é bem mais difícil de comparar.Outro exemplo é as espécies que, para se proteger, assume o aspecto de espécies venenosas, que pertencem a outra família.
Entre os animais miméticos, existem alguns que chegam a mudar de
cor em função do ambiente em que se encontram. O “truque” só é possível porque abrigam sob a epiderme células especializadas contendo pigmentos de cores diferentes. Se o ambiente é verde, dilatam-se as células contendo pigmento esverdeado, enquanto as outras se contraem. O polvo é mais conhecido. A sua cor muda de acordo com o tipo de fundo no qual se encontra.O mimetismo foi descoberto em 1862 pelo naturalista britânico Henry Walter Bates, que descobriu duas espécies distintas de famílias de mariposas nas selvas brasileiras. Ambas, mesmo não possuindo nenhuma ligação, apresentavam marcas similares. A partir daí, observou que uma das famílias de mariposas era venenosa para as aves, então, deduziu que as mariposas comestíveis haviam conseguido sobreviver desenvolvendo marcas de advertência similares as das mariposas venenosas. Tal conceito, o mimetismo de Bates, foi utilizado na demonstração da teoria da seleção natural de Charles Darwin. Segundo esta teoria, as aves desempenhavam o papel de agentes da seleção natural ao eliminar as mariposas comestíveis que eram menos parecidas com as mariposas venenosas.
Outra classe de mimetismo, chamada de mimetismo de Muller, encontra-se sobretudo em determinadas espécies de insetos. Estes insetos, apesar de serem igualmente venenosos, desenvolveram marcas similares para reduzir a mortalidade.
Exemplos
Encontram-se exemplos de mimetismo entre muitas plantas e animais diferentes, tais como: orquídeas, insetos, pássaros, lagartos, tubarões e escaravelhos venenosos.

na árvore mas de perto vemos que se trata das ninfas do inseto e sua engenhosa camuflagem.
ho folha. (Phillidae) O nome já diz tudo, né? Nos EUA são chamados de folhas vivas. Esta família de insetos é bem vasta e variada, compreendendo animais que se assemelham a diversos tipos de folhas. A simulação chega a um grau de perfeição que as “folhas” contém lesões e recortes nas bordas, como uma folha de verdade que foi roída ou atacada por fungos. Muitos possuem requintes de camuflagem, como veios similares aos das folhas das árvores ond
e se escondem, cantinhos ressecados e até alguns animais da família Phillidae parecem folhas secas.
horas parado e geralmente passa batido. Seu corpo delgado e comprido engana bem como um pedaço de galho ou graveto sem folhas.
bóia amazônico. Basta olhar para este inseto para qualquer índio correr de medo. O troço tem cara de jacaré! Mas a verdade é que apesar da fama de assassino, este inseto é absolutamente inofensivo. São duas espécies que compartilham o nome e características principais, como a cabeça de cobra-jacaré. Eles são os Fulgora lanternaria e a Fulgora lampetis

Lagartas também costumam ser eficientes na arte de sumir no mato. isso geralmente causa problemas pois muitas delas contém um veneno bastante forte que podem afetar o homem. Conheço casos de pessoas que encostaram em “taturanas” (Lonomia )e perderam os movimentos dos membros temporariamente em decorrência do efeito tóxico dos espinhos.

Veja como este inseto desaparece no meio de flores:

Outro inseto com incrível aparencia que podem literalmente sumir dependendo do tipo de vegetação em que se encontra é o Louva-Deus. Existem inúmeras variedades de Louva-Deus, como os que parecem flores acima e os que parecem folhas caídas e até mesmo aqueles que simplesmente são confusos demais para o predador reconhecer um padrão
Os grilos também costumam ser feras em se esconder. Tem um grilo enorme bem no meio desta


































a verde escura ou castanha escrua. A lagosta verde (Panulirus regius), é uma espécie de lagosta com ampla distribuição geográfica, ocorrendo na costa ocidental Africana de Juby (Marrocos) a Nam ibe (sul de Angola), e no oeste do Mediterrâneo (costa de Espanha e sul da França) . Possui alta tolerância às variações das condições hidrológicas: temperaturas relativas de 15 a 28º com o óptimo em 21ºC salinidades variando entre 35,5 e 36,5 usp. Habita fundos rochosos e arenosos à profundidades de 0 a 50 m, mas a sua concentração máxima encontra-se entre os 8 e os 10 m, alimentando-se de presas no mesmo habitat, fixos às rochas ou livres na superfície do sedimento

