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domingo, 26 de agosto de 2018
NARVAL
Narval
O Narval (Monodon monoceros), também conhecido como unicórnio do mar, é um mamífero marinho raro que vive nas águas geladas do círculo Polar Ártico.
Seu nome é derivado da palavra nórdica antiga nár, que significa "cadáver", em referência ao acinzentado do animal, a pigmentação, como a de um marinheiro afogado e o seu hábito em época de verão de postura inerte em ou perto da superfície do mar (chamada de "corte"). O nome científico, Monodon monoceros, é derivado do grego: "um-dente / um-chifre" ou "um-unicórnio dentado".
Da ordem dos cetáceos (parente das baleias), o animal é conhecido principalmente pelo o que parece ser um chifre saindo da sua cabeça.
Esse, na verdade, é um dos únicos dois dentes do animal, que cresce cerca de dois metros e acaba rompendo a carne do animal. O dente forma uma presa que é considerada uma característica sexual. Ao todo, eles podem chegar a medir cinco metros.
Carateristicas
Apesar de sua aparência formidável, a presa do Narval é oca e pesa 10 quilos, aproximadamente.
Os narvais têm dois dentes. Nos machos, um deles toma a forma de uma presa de marfim que sai de seu lábio superior. As fêmeas também podem ter presas, mas bem menores.
São raros os casos, mas alguns machos da espécie podem apresentar duas presas. Isso ocorre quando o canino direito, normalmente menor e não tanto em linha reta, também cresce através do lábio, como o esquerdo. Às vezes podem crescer presas nas fêmeas, embora as evidências sobre a frequência sejam um pouco conflitantes.
São baleias de médio porte, sendo em torno do mesmo tamanho que uma baleia beluga. O comprimento total, em ambos os sexos, com excepção da "presa" do macho, podem variar entre 3,95-5,5 m. Os machos, em um comprimento médio de 4,1 m, são um pouco maiores do que as fêmeas, em uma média de 3,5 m. O peso típico do adulto pode variar de 800 a 1.600 kg.
Os machos atingem a maturidade sexual entre 11 e 13 anos de idade, quando eles possuem aproximadamente 3,9 m de comprimento, e as fêmeas atingem a maturidade entre 5 e 8 anos, quando elas possuem 3,4 m de comprimento.
A pigmentação do narval é um padrão tingido, com manchas castanho-escuras sobre um fundo branco. Elas são mais escuras quando nascem e a cor se torna mais branca com a idade, com manchas brancas em desenvolvimento no umbigo e fenda genital na maturidade sexual.
Os machos idosos podem ser quase puramente brancos. Narval não têm uma barbatana dorsal, possivelmente uma adaptação evolutiva para nadar facilmente sob o gelo. Além disso, as vértebras do pescoço do narval não são fundidas em conjunto, mas são articuladas, como as de mamíferos terrestres. Ambas as características são compartilhadas pela baleia beluga (Delphinapterus leucas), um companheiro habitante dos mares árticos gelados.
Habitat
Os narvais são baleias que vivem nas águas geladas do Canadá e da Groelândia. O narval é encontrado predominantemente nas regiões do Atlântico e Oceano Ártico russo. Estes são comumente registrados na parte norte da baía de Hudson, Estreito de Hudson, e Baía de Baffin; na costa leste da Groenlândia; e em uma faixa que vai do leste do extremo norte da Groenlândia e volta para o leste da Rússia (170° Leste). Terras nesta faixa incluem Svalbard, a Terra de Francisco José e Severnaya Zemlya. Avistamentos no extremo norte de narvais tem ocorrido ao norte de Francisco José, por volta de 85° de latitude norte. A maioria das narvais do mundo estão concentradas nas fiordes e enseadas do norte do Canadá e da Groenlândia ocidental.
É um grande mergulhador de profundidade, capaz de mergulhar até 800 a 1500 m no inverno. Cada mergulho pode durar 25 minutos, à procura de comida. No verão, as águas costeiras são rasas e o narval mergulha somente de 30 a 300 m de profundidade.
Assim como morcegos e outras baleias, os narvais usam a ecolocalização para mapear seus arredores. Seus ecos são tão sofisticados que eles podem encontrar buracos a centenas de metros de distância
Atualmente, as suas populações são bastante estáveis, mas sabe-se que são bastante vulneráveis a alterações climáticas. s vezes, eles se reúnem em grupos muito maiores de centenas, talvez milhares de indivíduos, populações menores vivem no litoral da Rússia e da Noruega. O narval é um animal migratório, seus grupos avançam em direção ao litoral no verão e voltam no inverno, quando o gelo se expande. Eles cuidadosamente movem-se entre as rachaduras e os buracos ao longo das bordas da calota de gelo, mergulhando para buscar sua alimentação em águas mais profundas dessas áreas. No início da primavera, eles se movem novamente em direção ao litoral. Os seus únicos predadores conhecidos são os ursos polares, as orcas, para além das tribos de esquimós que os caçam para sobrevivência.
Reprodução
A reprodução se dá nos meses de junho a agosto e sua gestação é de cerca de 466 dias. Dá à luz a apenas um filhote. Pode viver até 50 anos.
Alimentação
Narvais tem uma dieta relativamente restrita e especializada formado por lulas, camarões e Bacalhaus geralmente se alimentando de pequenos peixes. Devido à falta de dentição bem desenvolvida na boca, acredita-se que narvais se alimentam nadando em direção a presa até que esteja dentro do alcance e, em seguida, os narvais usam seus dentes longos para se alimentarem.
Eles desorientam os bacalhaus do Ártico ao golpeá-los rapidamente.
O peixe fica imobilizado e acaba sendo devorado.-a com uma força considerável na boca.
PAMPO
PAMPO
Nome Popular
Pampo galhudo
Tambem conhecido por pampano, pampo, pampo-riscado, pampo-aracanguira, sargento, vermelho, aratubaia, pampo-de-espinha-mole.
Nome Científico
Trachinotus goodei
Família
Carangidae
Distribuição Geográfica
Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul), no Atlântico Ocidental, de Massachusetts ao sul do Brasil.
Descrição
O pampo galhudo é um peixe de escamas ósseo e marinho que pode medir até 50 cm de comprimento e pesar 3 kg.
O formato do corpo é ovalado, moderadamente alto e muito comprimido, com boca pequena e focinho curto.
Há pelo dorso, coberto de escamas pequenas e placas ósseas, entre 4 e 5 ou mais listras verticais pretas, por vezes pouco aparentes e não raro ausentes no exemplares novos, que são iguais aos adultos.
A coloração em geral é prateada, com o dorso levemente mais escura e os flancos com áreas douradas. O ventre também é prateado e a garganta pode apresentar um certo alaranjado ou amarelado.
A nadadeira dorsal, anal e caudal são enegrecidas. A dorsal possui um longo acúleo anterior deitado (daí o nome galhudo), as peitorais pequenas, a anal com os quatro pequenos raios prolongados, ultrapassando a base da caudal, essa, acentuadamente furcada e desenvolvida. Opérculo e preopérculo denteados.
Alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos.
Habitat
Vive sobre fundos de areia, lodo e mesmo rochosos, da superfície a cerca de 30 metros de profundidade.
Status de conservação: Não está ameaçado.
Alimentação
São carnívoros e alimentam-se principalmente de invertebrados bentônicos como crustáceos, além de pequenos peixes e moluscos.
Reprodução
Formam pequenos grupos e, na época de reprodução, juntam-se em grandes cardumes para migrar por mar aberto.
A espécie se reproduz em águas abertas nos meses mais quentes; como em outras espécies da família Carangidae. Não há dimorfismo sexual, ou seja, não há nenhuma diferença aparente entre os sexos. Os períodos de desova são razoavelmente longos.
PREJEREBA
Prejereba
Nome Popular
Prejereba/Tripletail
Nome Científico
Lobotes surinamensis
Família
Lobotidae
Distribuição Geográfica
Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).
Descrição
Peixe de escamas; corpo alto e comprimido; cabeça pequena, e nadadeiras dorsal e anal alongadas e arredondadas, quase atingindo o final da nadadeira caudal. Esta característica dá o nome em inglês tripletail, ou seja, cauda tripla. A coloração é marrom, com reflexos brancos ou cinza esverdeado. Alcança cerca de 80cm de comprimento total e 15kg.
Alimentação
Peixe carnívoro, se alimenta de pequenos peixes, crustáceos e da fauna acompanhante dos objetos a deriva. Pode ser encontrado sozinho ou aos pares. Tem o costume de boiar na superfície.
Habitat
Freqüenta as regiões de mar aberto com fundo rochoso, acompanha objetos a deriva e pode ser encontrado nas bocas de rios e manguezais. Peixe carnívoro, se alimenta de pequenos peixes, crustáceos e da fauna acompanhante dos objetos a deriva.
SALTEIRA
SALTEIRA
Nome popular
Salteira
Nome científico: Parona signata
Habita
Pode ser encontrada em todo o litoral brasileiro. Freqüenta locais próximos à ilhas e parcéis em bocas de baías e manguezais, normalmente em cardumes.
Descrição
Peixe de escamas embebidas na pele, dando a esta uma aparência muito macia. Corpo alongado, estreito e comprido, espinhos anteriores curtos, maiores e mais evidentes nos jovens, maxilares grandes e estreitos com uma única série de dentes no superior e com o perfil do inferior muito convexo. Parte posterior da dorsal e anal formada por raios praticamente isolados, quase como pínulas. Possui bela coloração prateada, com alguns nuances em seu dorso que variam do azul ao verde.
Ventre e flancos frequentemente dourados. Sua cauda é bem a
marela. Pode alcançar 60 cm de comprimento e peso em torno de 2 kg. Suportam muito bem grandes variações de salinidade e gostam de acompanhar as marés, que revolvem o fundo, buscando comida.
Ecologia
Peixe costeiro, frequenta mangues, estuários, canais, praias e regiões próximas de ilhas e pontas de pedras, da superfície ao fundo. Quando na superfície saltam fora da água, em perseguição a peixes menores. Os jovens são vistos flutuando na superfície, com a cabeça para baixo, lembrando folhas de mangue, em disfarce evidente, mesmo que não haja detritos na área.
Pela presença comum de jovens em águas estuarinas e canais de mangue admite-se que a sua reprodução ocorra em tais áreas e não em mar aberto.
Forma grandes cardumes ou grupos moderados.
Alimentação
Alimenta-se de pequenos peixes, lulas e crustáceos. Há relatos de que os jovens desta e das demais espécies do gênero se alimentam de escamas de peixes maiores.
Nome popular
Salteira
Nome científico: Parona signata
Habita
Pode ser encontrada em todo o litoral brasileiro. Freqüenta locais próximos à ilhas e parcéis em bocas de baías e manguezais, normalmente em cardumes.
Descrição
Peixe de escamas embebidas na pele, dando a esta uma aparência muito macia. Corpo alongado, estreito e comprido, espinhos anteriores curtos, maiores e mais evidentes nos jovens, maxilares grandes e estreitos com uma única série de dentes no superior e com o perfil do inferior muito convexo. Parte posterior da dorsal e anal formada por raios praticamente isolados, quase como pínulas. Possui bela coloração prateada, com alguns nuances em seu dorso que variam do azul ao verde.
Ventre e flancos frequentemente dourados. Sua cauda é bem a
marela. Pode alcançar 60 cm de comprimento e peso em torno de 2 kg. Suportam muito bem grandes variações de salinidade e gostam de acompanhar as marés, que revolvem o fundo, buscando comida.
Ecologia
Peixe costeiro, frequenta mangues, estuários, canais, praias e regiões próximas de ilhas e pontas de pedras, da superfície ao fundo. Quando na superfície saltam fora da água, em perseguição a peixes menores. Os jovens são vistos flutuando na superfície, com a cabeça para baixo, lembrando folhas de mangue, em disfarce evidente, mesmo que não haja detritos na área.
Pela presença comum de jovens em águas estuarinas e canais de mangue admite-se que a sua reprodução ocorra em tais áreas e não em mar aberto.
Forma grandes cardumes ou grupos moderados.
Alimentação
Alimenta-se de pequenos peixes, lulas e crustáceos. Há relatos de que os jovens desta e das demais espécies do gênero se alimentam de escamas de peixes maiores.
segunda-feira, 19 de março de 2018
Lagosta Boxeadora
Stomatopoda
Stomatopoda, chamados popularmente de tamarutacas ou de lacraias-do-mar no Brasil, é uma ordem de crustáceos marinhos da subclasse Hoplocarida, que agrupa cerca de 400 espécies, caracterizadas ...
Nome científico: Stomatopoda
Classificação: Ordem
Classificação superior: Hoplocarida
Ordem: Stomatopoda; Latreille, 1817
Classe: Malacostraca
Filo: Arthropoda
Stomatopoda (ou estomatópode), chamados popularmente de tamarutacas ou de lacraias-do-mar, também conhecidas como esquilas ou lagosta-boxeadora, espalhadas pelas costas dos mares tropicais e subtropicais. No Brasil, é uma ordem de crustáceos marinhos da subclasse Hoplocarida, que agrupa cerca de 400 espécies, caracterizadas principalmente pela morfologia da segunda pata torácica, que é modificada em apêndice subquelado, lembrando uma pata de louva-a-deus.
São animais que apresentam comportamentos sociais muito variados, desde ameaças visuais contra predadores até comportamentos de côrte. De acordo com a anatomia da sua pata raptorial é possível distinguir entre dois grupos funcionais, as perfuradoras (spearers) ou as esmagadoras (smashers), sendo que cada um dos tipos apresenta sua própria variação comportamental e até mesmo de habitat.
As maiores esmagadoras, tais como exemplares de Odontodactylus scyllarus, são capazes de desferir um dos mais rápidos e violentos golpes do reino animal, um soco que pode apresentar a velocidade de um tiro calibre .22 (equivalente a 720km/h) e uma força de impacto de 60 kg/cm². Essa força esmagadora é a responsável pelo seu título de "lagosta-boxeadora" e é capaz de facilmente quebrar a carapaça de um caranguejo, as conchas duras e calcificadas de gastrópodes ou até mesmo quebrar o vidro reforçado de um aquário. Com uma ampla variação de tamanho, de alguns milímetros até 40 cm nas maiores espécies, oscilando geralmente entre 15-30 cm, podem atacar e se defender de animais até 4 vezes maiores que seu próprio tamanho, como polvos por exemplo, tendo como arma natural para tal feito as suas poderosas patas dianteiras.
As suas patas dianteiras são revestidas de um material muito resistente, funcionando como uma clava: proferem golpes violentos quando acionadas, a uma velocidade de aproximadamente 700 KM/H, o equivalente à velocidade de um tiro de uma arma calibre .22, tão veloz que a água ao redor ferve; esse golpe pode exercer uma foça de aproximadamente 60 KG por centímetros quadrado, destruindo facilmente cascos de caranguejos e conchas calcificadas de gastrópodes (a força de choque gerada na água pode matar suas presas até mesmo se ela não acertar sua presa diretamente), impossibilitando - ou ao menos dificultando - que sejam domesticados.
Os estomatópodes são predadores ativos que caçam presas com o auxílio de um sentido de visão muito apurado e capaz de interpretar polarização no espectro ultravioleta e infravermelho). Apresentam uma grande variação de tamanho, que pode ir de poucos milímetros até aproximadamente 40 cm nas espécies maiores.
Estomatópodes podem ser encontrados em quase todo o litoral brasileiro, mas não são animais fáceis de se observar pelos seus hábitos mais furtivos. Devem ser manuseados com muita cautela pois são animais preparados para se defender com força, caso sejam incomodados.
Habitação
Eles vivem em fundo consolidado, lodoso ou ainda arenoso, onde cavam seus buracos ou aproveitam-se dos orifícios deixados por outros animais para neles se instalar.
Alimentação
Algumas espécies adotam a técnica da estreita para caçar, sem abandonar sua toca ou o buraco que cavam na areia. Esperam a presa chegar perto e a apanham com um golpe rápido das patas pinçadoras. outras espécies caçam nadando.
São animais exclusivamente carnívoros, alimentando-se de camarões, caranguejos, moluscos, peixes e até mesmo outros da mesma ordem.
Anatomia
Possuem um par de patas enormes, usado para ataque e defesa O segundo par de patas, muito desenvolvido, é usado tanto para atacar a presa como para se defender. Além das patas, elas apresentam uma silhueta característica, devido ao grande comprimento aparentemente de seu abdómen.
O urópodo, quando aberto, também funciona para defesa, como um escudo, fechando a galeria em que o animal esteja instalado.
Visão
Esses animais possuem o mais complexo sistema de visão de cores do mundo animal, porque eles podem ver 16 cores primárias, por possuírem 16 pigmentos diferentes em sua retina.
Nossos olhos possuem três tipos desses receptores - que respondem à luz azul, verde e vermelha -, que nos permitem perceber o espectro de cores que vemos. Os cães contam com apenas dois tipos de cones (verde e azul), e é por isso que eles vêm tons de azul, verde e um pouco de amarelo.
Muitos anfíbios, répteis, aves e insetos possuem quatro tipo de cones, o que significa que espécies dessas classes conseguem ver cores que o nosso cérebro é incapaz de processar. Algumas espécies específicas de borboletas e possivelmente pombos possuem cinco cones de percepção de cor, o que aumenta ainda mais a quantidade de pigmentos que eles são capazes de perceber.
O sistema de visão dos estomatópodes possui doze cones sensíveis à luz e outros quatro que filtram a luz (16 cones no total), o que lhes permite ver cores polarizadas e imagens multiespectrais.
Muitos anfíbios, répteis, aves e insetos possuem quatro tipo de cones, o que significa que espécies dessas classes conseguem ver cores que o nosso cérebro é incapaz de processar. Algumas espécies específicas de borboletas e possivelmente pombos possuem cinco cones de percepção de cor, o que aumenta ainda mais a quantidade de pigmentos que eles são capazes de perceber.
O sistema de visão dos estomatópodes possui doze cones sensíveis à luz e outros quatro que filtram a luz (16 cones no total), o que lhes permite ver cores polarizadas e imagens multiespectrais.
Como cada cone pode ver cerca de 100 cores, os estomatópodes são capazes de ver 1024 cores, ou seja, 1 septilhão de cores. Em comparação, o olho humano vê 106 cores, ou seja, 1 milhão de cores apenas. A visão dos estomatópodes é sensível à luz ultravioleta, mas ainda é desconhecido se ela pode distinguir a luz infravermelha.
O Tamarutaca podem enxergar 1 trilhão de cores, contra apenas 1 milhão dos humanos
Reprodução
A fêmea desova no local onde se abriga e, em caso de perigo, enrola os ovos como uma bola, prendendo-os junto ao corpo até encontrar um abrigo mais protegido. esses ovos ficam ligados por uma massa gelatinosa que a mãe carrega contra o ventre até que eclodem, limpando-os sem parar.
domingo, 18 de março de 2018
DRAGÃO AZUL OU GLAUCUS ATLANTICUS
Glaucus atlanticus é uma espécie de lesmas-do-mar-pelágicas pertencente ao grupo dos moluscos nudibrânquios da famlia Glaucidae , sendo a única espécie
conhecida do gênero Glaucus. A espécie está estreitamente aparentada com Glaucilia marginata, outro membro da família Glaucidae.
Glaucus atlanticus é uma espécie de lesmas-do-mar-pelágicas pertencente ao grupo dos moluscos nudibrânquios da famlia Glaucidae , sendo a única espécie
conhecida do gênero Glaucus. A espécie está estreitamente aparentada com Glaucilia marginata, outro membro da família Glaucidae.
Classificação Ciwntifica
Reino : Animalia
Subreino: Eumatozoa
Superfilo: Lophotrochozoa
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: orthogastropoda
Superordem: Heterobranchia
Ordem: Opisthobranchia
Subordem: Nudibranchia
Superfamilia: Aeolidioidea
Familia : Glaucidae
Genero: Glaucus
Espécie: G. Atlanticus
NOME BINOMINAL = Glaucus Atlanticus
Descrição
Estes nudibrânquios medem normalmente 3 a 4 cm de comprimento, mas alguns espécimes podem atingir os 7 cm. Apresenta uma coloração azul-prateada na face dorsal e azul pálido na face ventral. O pé é raiado por faixas longitudinais azul escuras ou negras.
O corpo é tronco-cónico, aplainado, com seis apêndices que se ramificam em raios afilados. A radúla tem dentes que se assemelham a minúsculas espadas.
Distribuição e ecologia
Este nudibrânquio é pelágico, com distribuição cosmopolita ocorrendo nas águas temperadas e tropicais de todos os oceanos. Entre as regiões onde esta lesma-do-mar ocorre incluem-se as costas leste e sul da África do Sul, as águas europeias, a costa leste da Austrália, as costas de Moçambique e dos Açores. A espécie flutua de boca para baixo, mantida nessa posição pela tensão superficial das águas do oceano.
G.atlanticus depreda organismos pelágicos de maiores dimensões, entre os quais cnidários como a caravela (Physalia physalis), Velella velella e Porpita porpita e moluscos pelágicos como Janthina janthina. Conhecem-se casos em que exibe comportamento canibal, predando exemplares da própria espécie.
Alimentação
estes animais se alimentam de presas bem maiores, como a venenosa caravela-portuguesa, parente da água-viva. Por ser imune ao veneno, o dragão azul consegue recolher a substância tóxica, transformando-a em uma arma ainda mais potente, diferente de nós, humanos, que, em contato com a caravela, podemos ter queimaduras de até terceiro grau. G. atlanticus é capaz de se alimentar de P. physalis porque exibe imunidade ao veneno dos nematocistos daquela espécie, consumindo a caravela inteira seleccionando e armazenado as toxinas e os nematocistos para seu próprio uso. O veneno é recolhido em sacos especializados localizados nas pontas dos seus apêndices (os "dedos" das suas extremidades). Dado que Glaucus armazena o veneno, pode produzir um efeito ainda mais potente e mortal do que o resultante directamente da toxina da caravela.
Com a ajuda de um saco cheio de gás no seu estômago, G. atlanticus flutua perto da superfície. A combinação dos efeitos resultantes da posição do saco e da tensão superficial da água fazem com que se mantenha em posição invertida: a superfície dorsal é na realidade o pé. A sua coloração azulada serve de camuflagem.
Reprodução
Glaucus atlanticus, como a maioria das lesmas-do-mar, é uma espécie hermafrodita apresentando tanto órgãos sexuais masculinos como femininos. Ao contrário dos demais nudibrânquios, o acasalamento não ocorre pela parte direita, mas pela ventral. Após a cópula produz cadeias de ovos.
Embora esse animal possua uma beleza intensa, ele é capaz de injetar nematócitos através da pele humana, mas ele é muito desajeitado e lento, por isso são muito perigosos.
TUBARAO DUENDE OU GOBLIN
Reino: Animalia
Filo: Chordata
SubFilo: Vertebrata
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Ordem: Carcharhiniformes
Familia: Carcharhinidae
Genêro: Mitsukurina
Espécies: Mitsukurina owstoni
Tubarões duende podem crescer até 5,4 metros e chegar a pesar mais de 200 kg. Eles têm o corpo semi-fusiforme. Ao contrário dos outros tubarões, as barbatanas do tubarão goblin não são apontadas e, em vez disso elas são baixas e arredondadas e ele tem as barbatanas anais e pélvicas significativamente maiores do que as barbatanas dorsais. Sua cauda heterocercal é semelhante à cauda do tubarão debulhador, com o lobo superior mais longo proporcionalmente do que o dos outros tubarões. Além disso, a cauda do tubarão-duende carece de um lobo ventral.
(Mitsukurina owstoni)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
SubFilo: Vertebrata
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Ordem: Carcharhiniformes
Familia: Carcharhinidae
Genêro: Mitsukurina
Espécies: Mitsukurina owstoni
O tubarão-duende (Mitsukurina owstoni) é uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Tem nariz achatado, corpo rosado e flácido e dentes em forma de pregos. O peixe mede de três a quatro metros de comprimento, na idade adulta.
Vive no fundo do mar, e já foi encontrado a 1200 metros de profundidade, no oeste do oceano Pacífico, no oeste do Índico e a leste e oeste do oceano Atlântico.
os tubarões-duende são menos ferozes que seus companheiros, como o sanguenolento tubarão branco. A espécie passou a constar nos relatos científicos somente em 1898, primeira vez que foi descrita. Antes disso, porém, espécimes já haviam sido capturados por pescadores japoneses que, muito apropriadamente, apelidaram o bicho de tengu-zame. No folclore japonês, tengu é uma espécie de gnomo mítico equipado com um imenso narigão. Muitos chegam a chamá-lo de fóssil vivo, dada a semelhança com o Scapanorhynchus, uma espécie de tubarão que viveu no período cretáceo, há mais de 65 milhões de anos. O parentesco entre as espécies, no entanto, nunca foi comprovado.
O tubarão-duende é raramente avistado por ser um peixe que vive a grandes profundidades, em torno de 1300 metros. Mas pode ser encontrado em diversas partes do mundo. Há registros da presença da espécie na Ásia, no Golfo do México (onde o pobre Moore capturou o seu), na costa da Austrália e da Nova Zelândia, África do Sul, na Ilha da Madeira, nas Guianas e em alguns pontos dos EUA.
Os tubarões-duendes são um dos mais antigos tubarões existentes no mundo atual. Há registro desta espécie ao largo das costas das ilhas japonesas, Austrália e do sul africano.O tubarão-duende é um animal muito raro de ser encontrado. Desde 1898 foram encontrados 36 espécimes. Pensa-se que esta espécie seja uma das mais antigas de tubarão.
Um dos últimos registros foi feito na costa do Rio Grande do Sul, Brasil. O exemplar foi encontrado, morto, por um barco de pesca a 400 metros de profundidade no dia 22 de setembro de 2011 e doado ao Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
E o mais recente foi no Golfo do México, em maio de 2014. O fóssil vivo com mais de cinco metros de comprimento foi arrastado junto com camarões numa rede de mais de 600 metros. O órgão americano para oceanos e atmosfera, o NOAA, revelou em seu site que este foi o segundo tubarão-duende registrado no Golfo do México. O primeiro foi capturado em julho de 2000.
ANATOMIA E APARÊNCIA
Tubarões duende podem crescer até 5,4 metros e chegar a pesar mais de 200 kg. Eles têm o corpo semi-fusiforme. Ao contrário dos outros tubarões, as barbatanas do tubarão goblin não são apontadas e, em vez disso elas são baixas e arredondadas e ele tem as barbatanas anais e pélvicas significativamente maiores do que as barbatanas dorsais. Sua cauda heterocercal é semelhante à cauda do tubarão debulhador, com o lobo superior mais longo proporcionalmente do que o dos outros tubarões. Além disso, a cauda do tubarão-duende carece de um lobo ventral.
O focinho é a Parte do corpo mais distintivo do tubarão-duende é o seu longo focinho achatado. Este lamelar saliência tem um grande número de sensores eletro-magnético em sua superfície. Estes sensores detectam os pequenos impulsos eléctricos que os animais emitem, e o tamanho do nariz do tubarão goblin reflecte o facto de presas (peixes, crustáceos) praticamente na escuridão total e no sedimento no fundo do mar.As mandíbulas de tubarão também estão adaptados para a unidade de alimentação inferior. Eles são altamente protractile eo tubarão se estende para a frente para agarrar a presa que é. Ela também tem um músculo da língua, como que usado para coletar a presa em sua boca e em seus dentes. Os dentes da frente de suas mandíbulas são longas e em forma de agulha, ideal para agarrar e segurar a presa, enquanto aqueles para a parte traseira são planas e adaptados para esmagar, as conchas de crustáceos, por exemplo.
A coloração rosa, único entre eles, é devido aos vasos sanguíneos debaixo de uma pele semi-transparente (que infeta com facilidade), causando a coloração. As barbatanas têm uma aparência azulada. Tubarões duende carecem de uma membrana nictitante. Os dentes da frente são longos e lisos, enquanto os dentes traseiros são adaptados para esmagar seu alimento.
Até 25% do peso do tubarão-duende pode ser o seu fígado. Isto é semelhante a outros tubarões, como o tubarão-frade e o tubarão-cobra, e contribui para o dinamismo do tubarão, que, como todos os tubarões, carecem de uma bexiga natatória.
Inatividade relativa do tubarão-duende é relatado também por suas barbatanas, curtos e grossos. O lobo superior (caudal lóbulo) da cauda é alongada, mas não muito grande, enquanto que o lobo inferior (lóbulo ventral) é quase inexistente. Sua couraça (aqueles apenas atrás da cabeça), o seu anal (parte da frente da fila) e seu dorsal (nas costas) barbatanas são curtas e arredondadas. Este tipo de barbatanas indicam um mergulho animal lento.
Diferentemente da maioria dos tubarões, os tubarões-duendes não têm uma membrana nictitante. Este é um filme semi-transparente que os tubarões desenhar em seus olhos ao atacar presas para protegê-los de danos. Falta de goblin shark deste filme reflete seus hábitos de comer inferior. A falta de luz solar em seu ambiente também explica o tamanho relativamente pequeno de seus olhos.
COMPORTAMENTO
Tubarões-duende sentem a presença de presas através de órgãos eletrossensíveis do rosto, ou focinho, devido à ausência de luz nas águas profundas onde ele nada. Uma vez que um tubarão encontra a sua presa, ele de repente projeta suas mandíbulas, enquanto usa um músculo da língua para sugar a vítima para seus afiados dentes da frente.
ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de peixes-pedra, cefalópodes e crustáceos, lulas, camarões, polvos e outros moluscos que também habitam no fundo do mar. Característico por possuir um longo nariz em forma de faca incorporada por minúsculas células sensoriais e uma grande boca com dentes em forma de agulha.
REPRODUÇÃO
Como se reproduzem
Suspeita-se que esses tubarões sejam ovovivíparos – nascem de ovos que ficam armazenados no interior do corpo da mãe. Mas nenhuma fêmea da espécie, até hoje, foi detalhadamente examinada wuando prenhe. Há relatos de que fêmeas da espécie costumam se reunir próximo à costa da ilha de Honshu, no Japão, durante a primavera. Cientistas acham que o ponto é um lugar de reprodução.
Suspeita-se que esses tubarões sejam ovovivíparos – nascem de ovos que ficam armazenados no interior do corpo da mãe. Mas nenhuma fêmea da espécie, até hoje, foi detalhadamente examinada wuando prenhe. Há relatos de que fêmeas da espécie costumam se reunir próximo à costa da ilha de Honshu, no Japão, durante a primavera. Cientistas acham que o ponto é um lugar de reprodução.