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terça-feira, 25 de novembro de 2008

ARTÊMIA



Artêmia é um pequeno crustáceo que pertence ao filo Arthropoda e à classe dos crustáceos. que habitam a terra a mais de 300 milhões de anos. São zooplanctons como Dáfnia e Copepoda, os quais também são usados como alimento vivo. Seu tamanho é de 8 à 10mm de comprimento e sua cor pode ser vermelho claro, rosado, cinza claro ou castanho, variando de acordo com o meio em que vive e os alimentos que ingere. Quanto mais avermelhadas melhor, pois contém mais Caroteno (substância que estimula as cores dos peixes). É um dos melhores alimentos para alevinos, peixes novos e peixes em tratamento, pois é muito rica em proteínas e vitaminas (principalmente a protovitamina A e o Caroteno) e sais minerais. Suas qualidades nutritivas aceleram a recuperação, já que artêmia em grego significa saúde. Esta espécie está adaptada à grande mudança ambiental, como variações abruptas de salinidade, de temperatura e de oxigênio dissolvido.


Anatomia:


O corpo está dividido em cabeça, tórax e abdome. A cabeça consiste de dois segmentos fusionados que suportam dois olhos pedunculados, um olho naúpilo, assim como as antênulas e antenas. As antênulas filiformes estão localizadas na parte dorsal. As antenas dos machos são transformadas em órgãos de preenssão. Nas fêmeas elas são curtas e foliáceas. O corpo está dividido em cabeça, tórax e abdome. A cabeça consiste de dois segmentos fusionados que suportam dois olhos pedunculados, um olho naúpilo, assim como as antênulas e antenas. As antênulas filiformes estão localizadas na parte dorsal. As antenas dos machos são transformadas em órgãos de preenssão. Nas fêmeas elas são curtas e foliáceas.

Habitat:
As artêmias vivem em lagos de alta salinidade e não no mar, apesar do nome confundir um pouco. Vive normalmente em lagos de água salgada ou salobra. Pode, no entanto, viver em águas preparadas artificialmente ou mesmo em águas doces, durante algum tempo. O habitar nativo da Artemia sp aqui na Região dos Lagos, estado do Rio de Janeiro, Brasil, é a Lagoa de Araruama, uma lagoa costeira hipersalina, que foi formada cerca de cinco mil anos atrás devido aos movimentos de avanços e recuos do mar, formando uma língua de areia, que a separou do oceano, deixando porém, um canal de comunicação permanente, o Canal de Itajurú. Este canal ainda é a fonte de alimento deste ambiente , pois é através dele que ocorre a renovação da água e a entrada de animais e plantas (Barroso,1987). O famoso lago de Salt Lake nos Estados Unidos é um exemplo de habitat das artêmias.

Reprodução:
Dependendo dos diferentes parâmetros fisiológicos e bioquímicos do ambiente, as populações de Artemia se reproduzem sexualmente ou parterogeneticamente, liberando náuplios ou cistos. Os ovos são divididos em ovários pares, que se situam nos dois lados do trato digestivo, atrás dos toracópodos. Uma vez maduros os ovócitos são transferidos via ovidutos para dentro do útero. Neste momento se efetua a copulação. O macho flexiona seu abdome para frente e uma da patas que possui é introduzida na abertura do útero onde os esperma são depositados. O que irá determinar se a fêmea será ovípara ou ovovivípara serão os fatores ambientais, um exemplo destes fatores é a alta salinidade.

Cistos:



Diâmetro médio de 0,2 a 0,3 mm com peso entre 2,8 a 4 mg.


Jovem Naúpilo:


Tamanho de 0,45 mm de comprimento e 0,1mm de largura com peso de 0,01 mg. Passa de metanaúpilo fase I e II graças as reservas vitelinas. Durante os próximos 7 a 10 dias passa para os estágios metanaúpilo III e IV, que diferem um do outro no grau de segmentação do corpo, na transformação da 2ª antena e na aparência das pernas torácicas. Durante esse período o corpo aumenta de 0,5 para 2,5 a 4 mm. O náupilo de artêmia pode dobrar de tamanho em pouco mais de 24 horas. Os náuplius podem viver várias horas na água doce, o que permite o seu emprego na alimentação de peixes e outros animais que vivam nesse ambiente.Jovem:Com 5 a 6 mm até adulto 15 a 16 mm. Estão quase sempre acasalando.




Crescimento -


15 estágios do ovo até a maturidade sexual que é atingida em duas etapas. Podem produzir 200 náuplios a cada cinco dias. Período de vida 21 dias.(Costa,1984)Ovos:Os ovos são divididos em ovários pares, que se situam nos dois lados do trato digestivo, atrás dos toracópodos. Uma vez maduros os ovócitos são transferidos via ovidutos para dentro do útero. Neste momento se efetua a copulação. O macho flexiona seu abdome para frente e uma da patas que possui é introduzida na abertura do útero onde os esperma são depositados. O que irá determinar se a fêmea será ovípara ou ovovivípara serão os fatores ambientais, um exemplo destes fatores é a alta salinidade.



Alimentação:




A Artemia salina obtém seu alimento pela filtração da água, podendo ingeriralimento com um tamanho de 5 a 50 micron.



O ciclo de vida:
ovo - antes da eclosão, náuplius - são as larvas após a eclosão, jovem - com 6 dias de idade e adulto, quando atinge 10 dias de idade. O tempo de vida da artêmia é de 6 a 12 meses.
As Artêmias são ricas em proteínas, vitaminas (caroteno) e sais minerais, por isso são utilizadas em larga escala em cultivo de camarões e peixes na fase larval, acelerando o crescimento dos animais, recuperando os indivíduos doentes, deixando-os mais sadios. Apresentam-se como excelente dieta alimentar para peixes e crustáceos no ambiente natural, devido a isso preferem habitar locais com difícil sobrevivência para outras espécies , como salinas que atingem temperaturas de até 40ºC e salinidade de até 300 partes por mil, pois são menos predadas (Medel, 1997).


Este microcrustaceo é amplamente utilizado na aqüicultura, para alimentar as diversas fases larvais e pós- larvais de peixes e crustáceos. Os náuplios de Artêmia tem um alto valor nutritivo, larvas com poucas horas de vida possuem: 42 % de proteinas, 23,2 % de gordura e 6 calorias por grama, enquanto o juvenil com 6 dias tem 59,72 % de proteina, 7,0 % de gordura. Os indivíduos adultos com 10 dias tem 62,78% de proteinas e 6,5 % de gordura. O corpo de Artemia sp desde a fase de náuplio até adulto, não possui carapaça rígida de quitina, facilitando a alimentação dos peixes e camarões nas fases larvas e pós-larvas já que o aproveitamento é total

domingo, 23 de novembro de 2008

COBRAS

No mundo todo há cerca de 2900 espécies de serpentes, de 465 gêneros e 20 famílias. No Brasil há 358 espécies de serpentes, distribuídas em 78 gêneros e 9 famílias, sendo: 284 espécies nada perigosas, 20 espécies moderadamente perigosas (da família Colubridae), e 54 espécies perigosas (peçonhentas), das quais 27 são cobras-coral (todas da família Elapidae), e 27 são víboras com fosseta loreal (todas da família Viperidae).


As cobras ou ofídios são répteis poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos) sem patas, pertencentes à sub-ordem serpentes, bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham a ordem Squamata. Há também várias espécies de lagartos sem patas que se assemelham a cobras, sem estarem relacionados com estas. A atração pelas cobras é chamada de ofiofilia, a repulsão é chamada de ofiofobia. O estudo dos répteis e anfíbios chama-se herpetologia (da palavra grega herpéton que significa "aquilo que rasteja" - em especial, serpentes).


O animal é classificado como peçonhento quando possui veneno que é capaz de causar grandes danos a um outro individuo. A injeção do veneno ocorre através de presas ou ferrão.

Evolução


As cobras estão mais profundamente relacionadas a lagartos varanóides, muito embora não haja uma identificação mais clara sobre qual seria o grupo de varanóide mais relacionado evolutivamente. Os grupos de lagartos varanóides mais provavelmente relacionados com serpentes são provavelmente os das famílias Lantanotidae e Mossassauridae.


Alimentação




Todas as cobras são carnívoras, comendo pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves, ovos ou insetos. Algumas cobras têm uma picada venenosa para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as suas presas por estrangulamento. As cobras não mastigam quando comem, elas possuem uma mandíbula flexível, cujas duas partes não estão rigidamente ligadas (ao contrário da crença popular, elas não desarticulam as suas mandíbulas), assim como numerosas outras articulações do seu crâneo, permitindo-lhes abrir a boca de forma a engolir toda a sua presa, mesmo que ela tenha um diâmetro maior que a própria cobra.

As cobras ficam entorpecidas, depois de comerem, enquanto decorre o processo da digestão. A digestão é uma atividade intensa e, especialmente depois do consumo de grandes presas, a energia metabólica envolvida é tal que na Crotalus durissus, a cascavel mexicana, a sua temperatura corporal pode atingir 6 graus acima da temperatura ambiente. Por causa disto, se a cobra for perturbada, depois de recentemente alimentada, irá provavelmente vomitar a presa para tentar fugir da ameaça. No entanto, quando não perturbada, o seu processo digestivo é altamente eficiente, dissolvendo e absorvendo tudo excepto o pêlo e as garras, que são expelidos junto com o excesso de ácido úrico. Por norma, as serpentes não costumam atacar seres humanos, mas há exemplos de crianças pequenas que têm sido comidas por grandes jibóias. Apesar de existirem algumas espécies particularmente agressivas, a maioria não atacará seres humanos, a menos que sejam assustadas ou molestadas, preferindo evitar este contacto. De fato, a maioria das serpentes são não-peçonhentas ou o seu veneno não é prejudicial aos seres humano


Pele


A pele das cobras é coberta por escamas. A maioria das cobras usa escamas especializadas no ventre para se mover, agarrando-se às superfícies. As escamas do corpo podem ser lisas ou granulares. As suas pálpebras são escamas transparentes que estão sempre fechadas. Elas mudam a sua pele periodicamente. Ao contrário de outros répteis, isto é feito em apenas uma fase, como retirar uma meia. Pensa-se que a finalidade primordial desta é remover os parasitas externos. Esta renovação periódica tornou a serpente num símbolo de saúde e de medicina, como retratado no bastão de Esculápio. Em serpentes "avançadas" (Caenophidian), as escamas da barriga e as fileiras largas de escamas dorsais correspondem às vértebras, permitindo que os cientistas contem as vértebras sem ser necessária a dissecação.


Sentidos


Apesar da visão não ser particularmente notória (geralmente sendo melhor na espécie arboreal e pior a espécie terrestre), não impede a detecção do movimento. Para além dos seus olhos, algumas serpentes (crotalíneos - ou cobras-covinhas - e pítons) têm receptores infravermelhos sensíveis em sulcos profundos entre a narina e o olho que lhes permite "verem" o calor emitido pelos corpos. Como as serpentes não têm orelhas externas, a audição consegue apenas detectar vibrações, mas este sentido está extremamente bem desenvolvido. Uma serpente cheira usando a sua língua bifurcada para captar partículas de odor no ar e enviá-las ao chamado órgão de Jacobson, situado na sua boca, para examiná-las. A bifurcação na língua dá à serpente algum sentido direccional do cheiro.

Para serpentes de hábitos diurnos a pouca visão e o olfato eficiente são totalmente satisfatórios para a atividade de caça. Mas as serpentes noturnas não contam com a visão pois a ausência de luminosidade a torna ineficiente. Assim sendo, mesmo com um olfato apurado, reconhecer o ambiente e perceber a presença de alimento é apenas parte do problema. É preciso saber em que direção e distância exata a presa se encontra e ainda como apanhá-la, se estiver se movimentando. Algumas dessas serpentes de hábitos noturnos, desenvolveram um mecanismo de localização de alimento extremamente eficiente e preciso.


Órgãos internos


Esqueleto completamente ossificado e com vértebras características (Vertebrados); Corpo revestido por escamas ou placas; Quatro, dois ou ausência de membros locomotores; Coração perfeitamente dividido em 4 câmaras porém os ventrículos são parcialmente unidos (à exceção dos crocodilianos...); Respiração sempre pulmonar; Temperatura do corpo variável com a do meio - ambiente (ectotermia ou pecilotermia) e Fecundação interna, geralmente com órgãos copuladores abrigados na cauda do macho. O pulmão esquerdo é muito pequeno ou mesmo ausente, uma vez que o corpo em forma tubular requer que todos os orgãos sejam compridos e estreitos. Para que caibam no corpo, só um pulmão funciona. Além disso muitos dos órgãos que são pares, como os rins ou órgãos reprodutivos estão distribuídos ao longo do corpo em que um está à frente do outro, sendo um exemplo de excepção da simetria bilateral .


Locomoção


Todas as cobras têm a capacidade de ondulação lateral, em que o corpo é ondulado de lado e as áreas flexionadas propagam-se posteriormente, dando a forma de uma onda de seno propagando-se posteriormente. Além disto, as cobras também são capazes do movimento de concertina. Este método de movimentação pode ser usado para trepar árvores ou atravessar pequenos túneis. No caso das árvores, o tronco é agarrado pela parte posterior do corpo, ao passo que a parte anterior é estendida. A porção anterior agarra o tronco em seguida e a porção posterior é propelida para a frente. Este ciclo pode ocorrer em várias secções da cobra simultaneamente (este método originou a afirmação errônea de que as cobras "andam nas próprias costelas"; na verdade as costelas não movem para frente e para trás em nenhum dos 4 tipos de movimento). No caso de túneis, em vez de se agarrar, o corpo comprime-se contra as paredes do túnel criando a fricção necessária para a locomoção, mas o movimento é bastante semelhante ao anterior.Outro método comum de locomoção é locomoção rectilínea, em que uma cobra se mantém recta e se propele como de uma mola se tratasse, usando os músculos da sua barriga. Este método é usado normalmente por cobras muito grandes e pesadas, como pítons e víboras. No entanto, o mais complexo e interessante método de locomoção é o zig-zag, uma locomoção ondulatória usada para atravessar lama ou areia solta. Nem todas as cobras são capazes de usar todos os métodos. A velocidade máxima conseguida pela maioria das cobras é de 13 km/h, mais lento que um ser humano adulto a correr, excepto a mamba-negra que pode atingir até 20 km/h. Nem todas as cobras vivem em terra; cobras marítimas vivem em mares tropicais pouco profundos.


Reprodução


As cobras usam um vasto número de modos de reprodução. Todas usam fertilização interna, conseguida por meio de hemipénis bifurcados, que são armazenados invertidamente na cauda do macho. A maior parte das cobras põe ovos e a maior parte destas abandona-os pouco depois de os pôr; no entanto, algumas espécies são ovovivíparas e retém os ovos dentro dos seus corpos até estes se encontrarem prestes a eclodir.Recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico. A retenção de ovos e os partos ao vivo são normalmente, mas não exclusivamente, associados a climas frios, sendo que a retenção dos descendentes dentro da fêmea permite-lhe controlar as suas temperaturas com maior eficácia do que se estes se encontrassem no exterior.


Cobras venenosas


Cobra em posição de ataque. Embora apenas um quarto das cobras sejam venenosas, muitas das espécies são letais aos humanos. Estas cobras letais são geralmente agressivas e seus venenos podem matar um adulto saudável, se este não for devidamente tratado no período de algumas horas. As cobras venenosas são classificadas em quatro famílias taxonómicas:


Elapidae - najas, mambas, cobras-coral, etc.


Viperidae - cascavel, jararaca, surucucu, víbora-cornuda, víbora-de-seoane, etc.


Colubridae - cobra-rateira, nem todas venenosas.


Hydrophiidae Em Portugal, apenas existem espécies de duas destas famílias - Colubridae e Viperidae.


Apenas três espécies merecem referência como perigosas para o Homem: a cobra-rateira, a víbora-cornuda e a víbora-de-seoane. Os casos de mordeduras fatais conhecidos são raros e ocorreram principalmente em indivíduos debilitados, idosos, doentes ou crianças. Existem antídotos específicos para o veneno destas espécies.


Sobrevivência a picadas de cobras venenosas


Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de cobras. Apenas um quarto das cobras é venosa, e dentre as 7000 mordidas de cobras registradas na América por ano, menos de 15 vítimas morrem. No entanto, se você for mordido por uma cobra, há certos procedimentos a seguir. Primeiramente, distancie-se da cobra agressora. Segundo, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu corpo. Se o local da mordida começar a inchar ou doer muito, então você foi envenenado. Se possível, mantenha o ferimento abaixo do nível do coração e rapidamente procure auxílio médico. O veneno em si normalmente não o matará, mas exacerbar-se enquanto envenenado pode ser fatal. Não amarre o local da mordida para impedir que o veneno espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea pode matar o local. Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema circulatório quase que instantaneamente quando é injetado. Apesar da crença popular, não se pode sugar o veneno da cobra usando-se a boca.


ClassificaçãoSubordem Serpentes


Superfamília Typhlopoidea (Scolecophidia)

Família Anomalepididae

Família Typhlopidae (Cobras cegas)

Família Leptotyphlopidae /Glauconiidae

Superfamília Henophidia (Boidea)

Família Aniliidae /Ilysiidae: falsa-coral brasileira

Família Anomochilidae

Família Fonedeouvidae


Família Boidae: jibóias

Serpentes grandes, não venenosas, muito fortes, que matam por constrição, enrolando-se em suas vítimas e apertando-as até que elas sufoquem.

ANACONDA – SUCURI - Boa constrictor Nome popular - anaconda, boiaçu, boiuçu, cobra-de-veado, jaucanga, jibóia, jibóia-da-amazônia, jibóia-do-cerrado, suaçu Família – Boidae Hábitos – arborícola Habita campos, matas e cerrados. Pode ser encontrada no chão e até a 5 metros de altura, em galhos de árvores. Fica mais ativa em período de chuva. Gestação de 127 a 249 dias. Gera de 8 a 55 filhotes por ninhada, entre novembro e fevereiro. Neonatos medem 25 a 50 cm de comprimento; Longevidade: 20 anos. Apresenta vestígios ósseos de cintura pélvica e membros posteriores: o par de esporões localizados ao lado da abertura cloacal. Há 2 sub-espécies: a Boa Constrictor amarali, conhecida como jibóia do cerrado, é acinzentada, mais agressiva, e tem no máximo a metade do comprimento da Boa Constrictor constrictor, conhecida como jibóia da amazônia, que é amarelada. Se forem muito molestadas tornam-se agressivas, e emitem um som característico, produzido pela expulsão do ar de seus pulmões através da glote parcialmente fechada. Esse som é conhecido como "o bafo da jibóia", e muitas vezes é acompanhado do bote. Cobra diurna e noturna. Padrão de pele – listras transversais com, bolas complexas. Tem a Coloração Bege, cinza e marron. Pupila com fenda vertical, Mede até 5,60m. Sua cabea é triangular. Sua reprodução é Vivípara - dá à luz filhotes. Alimenta-se de Aves - aves filhotes e ovos, Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús Mamíferos - roedores, marsupiais.


ANACONDA- SUCURI VERDE - Eunectes murinus Nome popular - anaconda, boiguaçu, boiuna, sucuri, sucuriju, sucuri-verde Cobra aquática, terrícola. Hábitos diurnos e noturnos. Chega a medir 10 metros. Cor cinza. Marron e preta, com bolas. Sua cabeça é triangular. É a maior cobra do Brasil, e uma das maiores do mundo. Vive em brejos, nada muito bem, e quando em terra está sempre próxima da água, onde encontra refúgio e tem muita agilidade. Mata suas presas por constricção. Sua principal característica é o grande porte. Agressiva e perigosa, pela força e violência com que pode atacar. É capaz de engolir animais grandes, como capivaras, veados, bois e jacarés. Quando apanha a presa tenta levá-la para água para matá-la por afogamento. Sua mordida não é venenosa, mas pode causar infecção. Pare de 30 a 80 filhotes, a cada 2 anos Sua reprodução é Vivípara - dá à luz filhotes. Alimenta-se de Aves - aves filhotes e ovos Cobras - cobras, cobras-cegas e cobras-de-vidro , Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús , Mamíferos - roedores, marsupiais , Peixes - peixes de água doce, salobra e marinha , Sapos - sapos, rãs e pererecas


ANACONDA SUCURI AMARELA – Eunectes notaeus NOME POPULAR - anaconda, boiguaçu, curudiú, sucuri, sucuri-amarela, sucuridju, sucuriju, sucuriú Hábitos Aquática, Arborícola , Terrícola. Mede até 4 metros. Seu padrão de pele são listas transversais bolas complexo. Sua coloração é amarela , cinza , preta. Sua reprodução é Vivípara - dá à luz filhotes. Pare de 15 a 30 filhotes. Sua alimentação é Aves - aves filhotes e ovos, Cobras - cobras, cobras-cegas e cobras-de-vidro Peixes - peixes de água doce, salobra e marinha. É uma cobra agressiva


ARABOIA - Bothriopsis bilineata Nome popular - arabóia, arambóia, ararambóia, cobra-papagaio, periquitambóia Família – Boidae Passa a maior parte do dia enrolada em tronco de árvore, em posição característica: a cabeça apoiada no centro das voltas do corpo. Morde quando se sente ameaçada. Mata as presas por constrição. Apresenta variação ontogenética na cor: no jovem a coloração varia do rosa avermelhado até o amarelo ou laranja, e com o crescimento, após a muda pele, a cor vai mudando aos poucos, até ficar verde. É uma cobra de hábitos arborículo, terrícula, noturan. Mede até 2 metros. Sua pele é de listas transversais e rajado . Sua coloração é salmão , verde , vermelha. Cabeça Triangular. Tem fosseta labial (orifício no lábio inferior, abaixo das narinas). Sua reprodução é Vivípara - dá à luz filhotes. Sua alimentação é Aves - aves filhotes e ovos Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús,Mamíferos - roedores, marsupiais.

Família Pythonidae: pítons

Família Bolyeridae:

Família Cylindrophiidae

Família Loxocemidae: jibóia mexicana

Família Tropidophiidae

Família Ungaliophiidae (boas anãs)

Família Uropeltidae

Família Xenopeltidae

Superfamília Xenophidia (Colubroidea = Caenophidia)

Família Acrochordidae

Família Atractaspididae


Família Colubridae

Apresenta diversas espécies de cobras não venenosas, algumas bastante úteis ao homem.

COBRA CIPÓ – COBRA VERDE OU AZULÃO BOIA - Leptophis ahaetulla Família – Colubridae Te hábitos arborícula, terricula e diurno Seus meios de defesa são achatar um lado do corpo contra o outro; dar golpes com a cabeça e morder; expelir fezes e outras substâncias; escancarar a boca; fugir; expandir lateralmente os maxilares; ficar em pé, apoiada na cauda, de frente para a ameaça. Chega a medir 1,80 metros. Seus padrões de pele tem listas longitudinais rendado. Sua coloração é amarela , marrom , verde. Sua dentição .Sua reprodução é Ovípara - põe ovos com embriões. Bota de 6 a 12 ovos a cada postura. Sua alimentação é a base de Aves - aves filhotes e ovos, Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús, Mamíferos - roedores, marsupiais Sapos - sapos, rãs e pererecas.


BICUDA - cobra-cipó-bicuda - Oxybelis aeneus Família – Colubridae Tem hábitos arborícuolas e diurna. Sua defesa é expelir fezes e outras substâncias e escancarar a boca. Mede 1,70 metros. Habita cerrados, campos e florestas. Ocorre no nordeste e centro-oeste. Serpente de tamanho médio, delgada e alongada, cabeça afilada. Cabeça comprida e pontiaguda. Olhos grandes e pupilas redondas. Seu padrão de pele é rajado e potilhado. Sua coloração é branca , cinza , marrom , preta , verde. Sua dentição é Opistóglifa - Na maxila superior há 2 dentes posteriores com sulco, por onde escorre o veneno. Sua cabeça é Triangular, tem placas no topo da cabeça. Sua reprodução é Ovípara - põe ovos com embriões. Bota de 4 a 8 ovos a cada postura. Sua alimentação é a base de Aves - aves filhotes e ovos, Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús Mamíferos - roedores, marsupiais , Sapos - sapos, rãs e pererecas.


BICUDA - cobra-verde - Oxybelis fulgidus Familia – Columbridae Tem hábitos Arborícola, Terrícola e diurnos.. Mede 2 metros. |Sua dentição Opistóglifa - Na maxila superior há 2 dentes posteriores com sulco, por onde escorre o veneno. Sua Cabeça Triangular, Tem placas no topo da cabeça. Sua reprodução é Ovípara - põe ovos com embriões. Sua alimentação é a base de Aves - aves filhotes e ovos, Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús, Mamíferos - roedores, marsupiais. Bicuda, com língua longa e verde. Olho amarelo, pupila circular negra.


ACHADEIRA - Waglerophis merremii Nome popular – achadeira, boipeva, capitão-do-mato, goipeva Família Colubridae Hábitos – terrícola Atividade – diurna e noturna. Apresenta diversos padrões de coloração. Muito agressiva. Vive em locais com alto índice de umidade, próxima de cursos d’água, brejos e lagoas, onde sua alimentação é mais abundante. É imune ao veneno do sapo, seu principal alimento. Possui dentes diferenenciados e maiores na parte posterior da boca, que têm a finalidade de furar o pulmão de sapos, pois estes inflam seus corpos quando atacados, para dificultarem sua ingestão pela serpente. Põe de 5 à 29 ovos, mais de uma vez por ano, com incubação média de 65 dias. Medem 160m. Sua reprodução é Tamanho 160m Coloração – preta e marrom, Cor da cabeça pode diferir da cor do corpo Diâmetro do pescoço menor que o do corpo Cabeça Triangular Tem placas no topo da cabeça´. Sua reprodução é Ovípara – põe ovos com embriões. Alimenta-se de sapos, rãs e pererecas.



Família Viperidae: víboras

São cobras peçonhentas (venenosas), que injetam seu veneno através de dentes ocos situados na parte anterior da cabeça.

ARARAMBOIA – Corallus caninus Nome popular arambóia, ararambóia, cobra-de-patioba, cobra-papagaio, cobra-verde, jararaca-pingo-de-ouro, jararaca-pinta-de-ouro, jararaca-verde, marauá-boi, oriçana, parambóia, surucucu-de-pindoba, uricana. Família – Viperidae - cobra peçonhenta Tem hábitos Arborícola, terrícula e noturno. Possui cauda preênsil (enrolada num galho, consegue suportar o peso da serpente). Gera de 4 a 26 filhotes, que nascem com 20 a 26 cm. Cresce até 1 metro. Pele Pontilhado. Coloração verde. Sua dentição é Solenóglifa - Na maxila superior há 2 dentes anteriores longos e ocos, que apontam para a frente quando a boca é aberta. O veneno escorre por dentro dos dentes. Sua Cabeça Triangular, tendo fosseta loreal (orifício entre olho e narina). Sua reprodução é vivípara – dá luz a filhotes. Sua Alimentção é a base de Aves - aves filhotes e ovos, Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús, Mamíferos - roedores, marsupiais Sapos - sapos, rãs e pererecas. COBRA CIPÓ – COBRA VERDE OU AZULÃO BOIA - Leptophis ahaetulla Família – Colubridae Te hábitos arborícula, terricula e diurno Seus meios de defesa são achatar um lado do corpo contra o outro; dar golpes com a cabeça e morder; expelir fezes e outras substâncias; escancarar a boca; fugir; expandir lateralmente os maxilares; ficar em pé, apoiada na cauda, de frente para a ameaça. Chega a medir 1,80 metros. Seus padrões de pele tem listas longitudinais rendado. Sua coloração é amarela , marrom , verde. Sua dentição .Sua reprodução é Ovípara - põe ovos com embriões. Bota de 6 a 12 ovos a cada postura. Sua alimentação é a base de Aves - aves filhotes e ovos, Lagartos - lagartixas, camaleões, teiús, Mamíferos - roedores, marsupiais Sapos - sapos, rãs e pererecas.


Família elapidae -


Serpentes peçonhentas, que injetam o veneno através de dentes sulcados, na região anterior da boca.









sexta-feira, 21 de novembro de 2008

OSTRAS


Molusco, bivalve, ostreida, do gênero Ostrea.

Essas são as partes de uma ostra dentro da concha:
boca (palpus)
estômago
coração
intestinos
guelras
ânus
músculo abdutor
manto

Habitat
Vive em colônias, fixo nas pedras, ferro, madeira, ou mesmo uns agarrados aos outros.

Introdução
O nome ostra é usado para um número de grupos diferentes de moluscos que crescem em sua maioria em águas marinhas ou relativamente salgadas. As ostras verdadeiras pertencem à ordem Ostreoida, família Ostreidae. As ostras têm um corpo mole, protegido dentro de uma concha altamente calcificada, fechada por fortes músculos adutores. As guelras filtram o plâncton da água. Ostras são bivalves, o que significa que suas conchas são formadas de duas partes, as valvas. As valvas das conchas são mantidas juntas por um ligamento elástico. Este ligamento é posicionado onde as valvas se juntam, e usualmente as mantém abertas para que as ostras possam se alimentar.

Anatomia
A casca da ostra é formada por uma espécie de calcita e argonita cristalizado em forma de carbonato de cálcio. Quando a ostra sente perigo, é capaz de travar a casca por meio de um potente músculo de fechamento. O corpo da ostra é coberto fora a fora com uma fina manta protetora. No interior encontramse: brânquias, boca, estómago, fígado, coração, rins (dois), intestino, ânus, pálpebras, músculo e dobradiça. O coração que faz circular o sangue incolor é facilmente visível posicionado logo acima do músculo de fechamento. O sangue da ostra constitui metade de seu peso e é um líquido pouco avermelhado, mas que pode também ser incolor ou azul.

Espécies
São conhecidas sete espécies brasileiras, e a Ostrea virginica, de formato irregular e de valva inferior côncava, é a mais comum. O comprimento médio é de 6 a 8 cm, mas pode atingir até 20 cm. A ostra chata é um molusco sem cabeça, mas que possui fígado, estômago, coração, boca, intestino e outros órgãos. Sendo bivalve, tem duas tampas: a superior, chata; e a inferior, côncava. Quando se abre uma ostra com cuidado é possível ver as pulsações do seu coração


Fecundação

Em condições naturais, uma fêmea de ostra pode colocar 200 milhões de ovos, sobrevivendo porém alguns poucos: cerca de 1% chega a fase adulta. Os ovos depois de fecundados tornam-se larvas planctônicas e depois de um período de 15 dias procuram um substrato para se fixarem. A partir daí, formam sua concha e crescem, permanecendo fixos por toda vida. No verão durante o período de reprodução é possível perceber um aspecto visivelmente leitoso em todo interior da ostra. As ostras trocam de sexo, alternativamente são masculinos e depois femininos e lhe confere a característica de "hermafroditismo" sucessivo. A troca se dá após emissão do produto genital, a emissão do sêmen masculino e dispersão do sêmen pelo ambiente marinho. Na fêmea é o momento da ovulação, também denominado de "ponte". A ostra fêmea guarda suas ovas no interior das câmaras de respiração. As ovas são fecundadas pelo sêmen proveniente das correntezas d´água de qual a ostra aspira as fontes de alimentação. Num prazo de 8 a 10 dias, as larvas são expelidas. Elas mantém uma vida flutuante no ambiente marinho até procurar um suporte para fixação permanente. A natureza da ostra é capaz de compensar as perdas naturais, gerando a partir de uma única matriz um número elevado de larvas, algo entre 500.000 a 1.500.000 de larvas

Reprodução

O ciclo da ostra se inicia na semente, uma larva extremamente pequena, proveniente naturalmente da ostra matriz. No ambiente natural, uma boa parte das sementes se perderia, devido a ação dos predadores como os peixes, as estrelas do mar, os siris e caranguejos e os pássaros. O manejo do ostreicultor evita perdas numerosas de sementes. A ostreicultura em algumas regiões conta com a fecundabilidade natural da ostra para popular os bancos de criação, conseguindo obter assim novas sementes a partir dos próprios recursos naturais. Na região da Cananéia, a espécie é nativa e designada como "Crassostrea rizophorea", ou mais comum, como "Crassostrea brasilianaAs pequenas larvas procuram um suporte que lhe convêm para se fixar. A coletora preparada cuidadosamente pelo ostreicultor tem várias finalidades: serve de suporte, abrigo e proteção dos predadores naturais.

Alimentação

As ostras filtram a água e se alimentam de microalgas e matéria orgânica. Chegam a filtrar 10 litros de água/hora e são indicadas para canais de escoamento e bacias de decantação em cultivos de camarão, para reduzir o impacto ambiental. Um cultivo 1000 travesseiros, ou 200.000 ostras ocupa uma área de 2.000m2 e filtra até 2 milhões de litros de água p/hora


COMO AS OSTRAS FAZEM PÉROLAS
As ostras são famosas por produzir nácar e pérolas. O nácar ou madrepérola pode ser branco, amarelo, verde ou negro, e brilha quando exposto à luz. É utilizado para fabricar botões, cabos de faca etcComo a ostra cresce de tamanho, sua concha também deve crescer. O manto é um órgão que origina a concha da ostra, usando os minerais dos alimentos. O material criado pelo manto é chamado madrepérola. A madrepérola alinha o interior da concha.A formação de uma pérola natural começa quando uma substância estranha desliza para dentro da ostra, entre o manto e a concha, o que irrita o manto. A reação natural da ostra é cobrir esta irritação para se proteger. Quando um grão de areia se introduz entre o manto e a concha, a ostra o reveste com o nácar. Se o corpo estranho irritar demais o manto, este começa a produzir um nácar especial, brilhante e suave, que é a matéria-prima da pérola.
O manto cobre a irritação com camadas da mesma substância de madrepérola, que é usada para criar a concha. Isto eventualmente forma uma pérola.O corpo estranho que invade a ostra pode ser morto ou vivo. De qualquer modo, ele será emparedado pelo nácar e ali ficará para sempre. Algumas pérolas são depois expulsas. Mas as que se grudam demais ao manto continuam, por anos, sendo envolvidas pelo nácar e dão origem às grandes pérolas. As mais preciosas e brilhantes chamam-se "oriente". Seu brilho é devido à superposição das camadas de nácar, que facilita a passagem da luz. Quanto mais tênues e transparentes são as camadas, maior a beleza e o brilho.
As ostras fabricam pérolas com formas que variam desde a esfera perfeita até ao formato de gota, ovo, cone, barril, asa ou martelo. Calcula-se que são necessários entre dois e três anos para o surgimento de uma pérola, e as mais bonitas são as que mais desconforto causaram à ostra.
Portanto, uma pérola é uma substância estranha coberta com camadas de madrepérola. A maioria das pérolas que vemos nas joalherias são objetos bem redondos, e são as mais valiosas. Nem todas as pérolas se saem tão bem assim. Algumas pérolas possuem um formato irregular - estas são chamadas pérolas barrocas. As perolas, como você provavelmente já notou, possuem grande variedade de cores, incluindo branca, preta, cinza, vermelha, azul e verde. A maioria das pérolas podem ser encontradas por todo o mundo, mas as pérolas pretas são nativas do sul do Pacífico.As pérolas cultivadas são criadas pelo mesmo processo que as pérolas naturais, mas claro, com uma mãozinha dos criadores. Para criar uma pérola cultivada, o criador abre a concha da ostra e faz uma pequena fenda no tecido do manto. Pequenas irritações são então inseridas por baixo do manto. Em pérolas cultivadas em água doce, cortar o manto da ostra é o suficiente para induzir a secreção de madrepérola que produz uma pérola sem que para isso um corpo estranho tenha que ser inserido.Apesar das pérolas cultivadas e naturais serem consideradas de igual qualidade, pérolas cultivadas tem geralmente um valor menor, já que não são tão raras.

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